Uma variante dos “CSI”, que também se vê com agrado, apesar da infalibilidade da equipa de cientistas parecer ser excessiva.
A parelha principal faz lembrar, com as devidas diferenças, o par do velho “Modelo e Detective”. Ele sente-se atraído por ela, mas faz de conta que não; ela, aparentemente, não lhe liga pevide.
Todos os cadáveres estão devidamente irreconhecíveis, o que permite í equipa de cientistas, um trabalho de reconstrução notável. Todos são verdadeiros “geeks”, desde Zack, o mas novo que, aparentemente, ainda é virgem, até í‚ngela, que inventou um software capaz de transformar um pedaço do parietal no Sr. Smith, casado, pai de dois filhos e desaparecido num incêndio que consumiu todo o seu corpo. E ainda há o outro, de barba í intelectual de esquerda, que é adepto da teoria da conspiração, para além do director do Instituto Jeffersonian, um negro com ar afectado e sotaque britânico.
Ao contrário dos “CSI”, que se centram mais nos crimes propriamente ditos, os episódios de “Bones” perderiam metade do interesse se não existissem as interacções entre as diversas personagens: a Dra. Temperance Brennan ignora a psicologia, não tem televisão em casa e apenas acredita na ciência pura; o agente Booth é um pouco tosco, mas tenta disfarçar isso com muito boa vontade. Ambos têm histórias pessoais complexas e que dão matéria para inúmeros episódios e várias séries.
Bom entretenimento, sem demasiado esforço.