Avião da TAM, de Brasília a Cuiabá, capital de Mato Grosso. São 1200 km. Hora e meia de voo.
Depois, 300 km de estrada, atéí Pousada Jardim da Amazónia.
São de 4h30 de estrada muito esburacada e com um trânsito louco de camiões e bimeões (camiões com atrelado), carregados com soja, milho, algodão ou cana do açúcar. De um lado e do outro da estrada, a perder de vista, campos imensos, com essas culturas, que substituíram a vegetação do cerrado.
Apesar de longa, a viagem não é monótona, porque os motivos de interesse vão-se sucedendo: uma família de emas, comendo insectos, no meio de um campo de soja, dois urubus a debicar um tatu, morto na estrada, uma fila interminável de camiões, mais uma família de emas, um campo de girassóis…
Finalmente, a vegetação do cerrado começa a dar lugar a uma vegetação mais luxuriante, deixamos o asfalto e percorremos um pouco de estrada de chão, até í Pousada Jardim da Amazónia, que é uma delícia – pequenos chalés, espalhados por uma clareira, uma nascente água mineral e a densa vegetação amazónica a toda a volta.