Sempre me insurgi com a tradução para português dos títulos de muitos filmes.
Por exemplo: porquê chamar “Os Amigos de Alex”, a um filme que se chama, de facto, “O Grande Calafrio” (“The Big Chill”).
Mas há boas adaptações.
Por exemplo: “Dirty Dozen”, em vez de ter sido traduzido para “A Dúzia Porcalhona”, ficou “Os Doze Indomáveis Patifes”, e ficou muito bem.
Ora, 12 indomáveis patifes foi o que aconteceu ao Sporting, na Liga dos Campeões. Foram 12 golitos que levaram do Bayern, coitados…
Diz-se que í dúzia é mais barato mas, neste caso, o Sporting nem vendeu cara a derrota. Entregou-se.
Os lagartos pareciam lagartixas letárgicas.
E 12 golos é muito golo, em apenas dois jogos.
Claro que o Bayern teve ajudas: o Polga marcou na própria baliza, o guarda-redes leonino agarrou a cabeça de um defesa, em vez de agarrar a bola, vários jogadores com a camisola í s riscas, chutaram na atmosfera, com a bola a saltitar sobre a linha de golo.
Enfim, o Bayern não teve outro remédio senão marcar mesmo 12 golos!
Não faço ideia por que razão existe um substantivo próprio para designar a quantidade “doze”.
Que eu me lembre, só existe um outro substantivo semelhante e que é “grosa”. Ora, uma grosa corresponde a 144, isto é doze dúzias. Lá está a dúzia a funcionar.
Convenhamos que, para o Sporting, estas considerações têm pouco importância. Levou aquilo a que se chama uma abada e, para o caso, tanto faz que se diga que foram 12 golos ou uma dúzia de golos.
Doze!
É dose!
PS – dormi tão bem esta noite (provocação)…
Faltará certamente a referência ao quarteirão.
Em qualquer dos casos, sempre se poderá dizer, sobre a segunda edição, que uma questão de “mAO tSETE tUMg”.
Pelo menos, vão finalmente calar-se com a porra do Celta de Vigo!
Então e a arroba (15 Quilos)?
Por graça eu costumo ditar o meu e-mai assim:
pinas ponto pinas 15 Quilos Gmail ponto com