Ao terceiro dia de greve de fome, exigimos uma reunião com o Presidente da República.
Estamos fortes e unidos e esta luta é para levar até ao fim.
Decidimos não ingerir nada a não ser água ou chá com açúcar.
Ao quarto dia de greve de fome percebemos que o Presidente tem mais coisas importantes para tratar, mas exigimos a presença do Primeiro-Ministro.
Continuamos fortes e unidos, mas com um ratinho no estí´mago…
Nada nos fará desistir da nossa luta!
Ao quinto dia de greve de fome não queremos que digam que somos inflexíveis e, em vez do Primeiro-Ministro, aceitamos uma reunião com o ministro da Economia.
Apesar de continuarmos fortes e unidos, estamos esganados de fome; um de nós teve que ir ao hospital levar um soro e regressou ainda mais forte e determinado.
Ao sexto dia de greve de fome, sonhámos com um Big Mac e aceitámos uma reunião com o presidente da Câmara. Confesso que até aceitávamos um vereador, ou mesmo um presidente da Junta.
Vamos todos comer croquetes!