Visita a Praga, pela segunda vez e, agora, com a família.
Um shuttle levou-nos, por 960 coroas, ao Hotel Yasmin, na Politickych Veznu, muito perto da Praça Venceslau.
E começámos a andar.
Descemos a Praça Venceslau (Vaclavské Namesti), que estava muito animada í s 4 da tarde, cheia de adolescentes estridentes.
A Praça, que mais parece uma larga avenida, é dominada pelo edifício do Museu Nacional. Este edifício neo-renascentista, foi bombardeado por engano pelas tropas soviéticas, durante a invasão de 1968. Pensavam que era ali que ficava o Parlamento.
Logo a seguir, a estátua de S. Venceslau e, depois, por ali abaixo, os edifícios vão-se sucedendo, com destaque para o Hotel Europa e o Palác Koruna.
Mesmo ao fundo, um palco montado, onde um sexagenário cantava “I’ve got you under my skin”. Percebemos que aterrámos no meio de uma campanha eleitoral. Mas pouco mais percebemos. A língua checa tem muitas consoantes e mais acentos que o português. No scrabble checo, a letra “a” deve ser tão difícil de jogar como, para nós, o “xis”.
Deambulámos por ali, percorremos a Celetná, que tem mais uma série de edifícios belíssimos, e chegámos í Praça da Cidade Velha (Staromestské Námesti) perto das 6 da tarde.
Esta Praça é o coração de Praga e, a qualquer hora, está sempre cheia de gente, admirando a lindíssima fachada da igreja de Nossa Senhora de Tyn e a torre do relógio astronómico. De hora a hora, uma multidão concentra-se em frente ao relógio, para ver as figurinhas aparecerem í s janelas e o esqueleto tocar o sino. A malta chega a ficar ali, de pé, quase meia hora, para assistir ao espectáculo fugaz, inventado pelos relojoeiros em 1572.
Seguimos, depois, para a Ponte Carlos (Karluv Most), através da sinuosa Karlova, pejada de gente e ladeada de inúmeras lojas de souvenirs (matrioskas, ovos de madeira pintados, gorros de pele com a foice e o martelo, objectos em vidro, marionetas, etc)
Quando chegámos í ponte, já o sol se tinha posto.