Disco triste, depressivo, para ouvir apenas quando se está equilibrado psicologicamente.
Um tipo que esteja em baixo, ao ouvir, por exemplo, Ana Vieira a cantar o tema “Vida tão estranha” e a lamentar-se “já nem chorar me dá consolo”, é muito capaz de deixar o cd a rolar e atirar-se do sexto andar.
No panorama da música popular portuguesa, Rodrigo Leão é único, quer pelo tipo de música que faz, quer pela seriedade da produção, quer pela busca dos colaboradores, neste caso, o Cinema Ensemble, a Sinfonietta de Lisboa e mais.
Além disso, e como não sabe cantar, pede a ajuda de quem sabe e, neste disco, tem a voz de Ana Vieira, de Stuart Staples (dos Thindersticks), de Neil Hannon (dos Divine Comedy) e de Daniel Melingo.
Destaco as faixas “Vida tão Estranha”, “Ya Skaju Tebe”, “A Corda”, “Canciones Negras” e “No sí¨ nada”, mas todo o disco, dedicado í mãe do compositor, recentemente falecida, merece ser escutado com atenção.
Fantastico album. Fantastico compositor. Palmas para o que de melhor se faz em musica, em Portugal…
Apreciador da obra do Rodrigo Leão, este último é um que ainda não ouvi, sem relação com o meu actual estado de equilíbrio psicológico (algo subjectivo…) mas sim por me ter apercebido, do single que passou nas rádios, que era algo extremamente para baixo. Não é de admirar, considerando a quem se dedica e em que circunstâncias.
Eu que moro num segundo andar, se o fosse ouvir agora e sentisse o efeito que o Artur refere, ainda me podia dar mal, ficar todo partido… mas vivo para sentir as dores. Por isso, e para já, vou passando. Fica para ouvir mais tarde.
Todos os discos de Rodrigo Leão sem excelentes , tenho-os todos .
Este domingo fui surpreendido com um espectáculo que estava a passar na SIC NOTICIAS de um grupo Almadense , os O’QUESTRADA, muito interessante também .
Como sempre Fantástico…sem dúvida o que de melhor se faz em Portugal. Grata pela tua música. Parabéns!!