MEL é a sigla de Movimento Europa e Liberdade.
Trata-se de um grupo de senhores que se afirmam de Direita e que se juntam para pensar Portugal.
É sempre bonito pensar Portugal…
A coisa é organizada por um tipo chamado Marrão, e no palco desfilaram os líderes do PSD, do CDS, da Iniciativa Liberal e até do Chega.
No entanto, para a comunicação social, a estrela do MEL foi Passos Coelho, agora com novo look: cabeça rapada, deixando ver um crânio de pepino, e barba de cinco dias.
Rui Rio foi o último a discursar, como que em apoteose, mas é como se estivesse a fazer o seu elogio fúnebre.
Coelho vai ser o salvador da Direita. Ele, que inventou o Ventura, espera calmamente pela hecatombe eleitoral do PSD para regressar, cheio de glória, e liderar uma imensa coligação, onde caberão todos (caberão, cabrão…) – incluindo aquele senhor que, no MEL, disse que o Estado Novo resolveu o problema do analfabetismo e baixou a taxa de mortalidade infantil.
Cuidem-se, que tempos tenebrosos se aproximam…