Se, por um lado, houve cidadãos que decidiram não votar, e foram a grande maioria (64%), houve outros que decidiram votar duas vezes.
A televisão mostrou ontem um deles, um tal Vitor Manuel Teixeira da Costa Santos que, na sua ingenuidade, não sabia que estava a cometer um crime.
Orgulhoso da sua esperteza saloia, disse como fez: primeiro, usando o seu velho cartão de eleitor, foi votar na freguesia de onde é natural; depois, com o seu novo cartão único, votou na freguesia onde actualmente reside.
Muito contentinho, acrescentou: “E votei as duas vezes no mesmo partido!”. Depois, sorriu para a câmara, exibindo alguns dentes estragados, montou na Famel e partiu, í desfilada, em direcção í sua freguesia natal, a Golpilheira.
País de opereta este: o autor do golpe, é natural de Golpilheira…
PS – se existe uma freguesia chamada Golpilheira, será que também haverá uma Falcatrueira e outra, Roubalheira?
Já no tempo do “Pão com Manteiga” gostava de o ler e confesso que depois que o descobri, neste blog, até choro a rir com as suas reflexões.
Aquelas do Benfica não fazem muito a minha felicidade, porque de futebol percebo quase nada…
Não sou própriamente como a avó de um amigo meu que ao ouvir na TV que frequentemente a bola ia ao poste, ela se irritava porque não tiravam o poste, mas sou pouco mais alfabetizada do que ela, nestas questões.
Mas estas, de verdadeira análise da nossa maneira portuguesa de agir, são um verdadeiro delírio.
Já agora, a Famel tinha, segundo informação fidedigna, um motor Zundapp, made in Germany…
Motor Zundapp é imprecindível em qualquer Famel que, como deve saber, é o acrónimo de “Foda-se A Mota É Linda!”
O problema é que se calhar este indivíduo errou duas vezes e, como diz o povo, errar é humano, insistir no erro é burrice.
E já está preso?
Não se prendem os heróis…
Entao e se os socios do SLB se lembrassem todos de repetir a gracinha?
Passariamos num instantinho a fasquia do milhao de socios….. Ai sim eramos grandes… Aki a tempos fiz uma promessa a mim mesmo; quero ter uma Famel, e um Fiat127. Afinal de contas sou um português de Portugal
E vamos certinhos e a bom passo em direcção ao abismo.