Estávamos todos ocupados a ver os professores a desfilar pela avenida abaixo, quais marchas populares (eu até ouvi aquela do José Mário Branco e do GAC – “í“ ministra, vai-te embora/ que nós não te queremos cá/ os professores estão em luta/ o fascismo não passará”)…
Perdão… deixem-me respirar um pouco que já me dói a barriga de tanto rir…
Bom… então, estávamos nós tão ocupados com a manif dos prof que nem demos pela aprovação do Acordo Ortográfico. Aproveitando o fato de Cavaco Silva ir de visita ao Brasil, o Governo aprovou o Acordo. Temos, agora, 6 anos para nos habituarmos a escrever como os brasileiros – alguém tem alguma objeção?
Claro que o meu processador de texto ainda não se habituou ao fato, mas este texto está cheio de sublinhados a vermelho – tudo palavras que ele não conhece, o que dá mau aspeto í coisa. Vai ser difícil adotar estas palavras como sendo portuguesas. Um tipo olha para ótimo, batizar, coleção, cetro, afetivo, diretor, exato, Egito, e não consegue deixar de pensar que fizemos um mau negócio com este acordo.
E a desculpa de que não pronunciávamos as letras que agora deixam de existir, não é uma desculpa. Na palavra “ceptro”, por exemplo, o pê é pronunciado; por outro lado, na palavra horta, por exemplo, o agá não se pronuncia e não é por isso que deixa de existir.
O que eu penso é que este Acordo é uma grande merrda – com dois erres, que é como os brasileiros pronunciam!
Caro Artur,
Anima-me ainda a esperança de que esse acordo nunca venha a ver a luz do dia, porque como bem diz, é de tal modo abjeto que me recuso a aceitá-lo como um fato consumado!
Escreverei sempre como aprendi, mas temo por aqueles que ainda vão aprender a escrever, e a quem será ensinada tão estranha grafia.
Já agora, o fato consumado é para ser usado com ou sem gravata?
Isto é como uma invasão extra-terrestre: alguns humanos colaboracionistas vão preparando a população para conviver com os ETs.
É assim em Portugal: primeiro foram as novelas, depois veio uma onda de brasileiros – um gajo fica meio abananado, mas lá de habitua a ouvir “oi!?” em resposta a “uma bica faxaví´r”, de seguida “adotamos” esta grafia imbecil e assim ficamos mais preparados para a invasão final.
Por volta de 2015 Portugal viverá a ironia de ser colónia do Brasil e mais: a esmagadora maioria dos portugueses achará isso “muito legal, viu?!”
as duas maneiras estão bem por isso nao ha problema nenhum
Estou completamente de acordo com o acordo e espanta-me ver tanta gente a decidir com a emoção e deixar de lado a razão.
Muito mau, péssimo mesmo, seria não haver acordo.
Para mim este acordo é uma estupidez. Se depender de mim, continuarei a escrever como aprendi e o resto é treta.
oi?
É um fato uma pessoa vestir um fato?
Se começarmos a escrever tal como falamos (o que os brasileiros fazem) vamos ser ainda mais estúpidos do que temos sido até hoje.
Basta pegar num dicionário de português-inglês deles para ver as “borradas” que estão lá.
Por acaso não me lembro de nenhum exemplo agora mas, eles na maior parte dos casos inventam as palavras ao “invéis” de as traduzirem.
enfim…
As palavras que em Portugal são ditas com consoantes que não são ditas no Brasil, mantêm a dupla grafia. O mesmo é válido para o Brasil. Por exemplo, facto/fato, mantém dupla grafia. Em Portugal passaremos a usar receção, no Brasil continuarão a usar recepção.
A língua portuguesa é a única língua intenacional que mantém dupla grafia, a par do inglés. A produção linguística em inglês no mundo fora da Grã-Bretanha usa sempre o inglês dos EUA, e nem por isso na Grã-Bretanha ninguém se sente colonizado. Pelo contrário, percebem que a força da sua língua advém de ela ser falada na América.
Eu estou completamente contra este acordo. Se calhar também estão í espera que adoptemos os estrangeirismos brasileiros (como o pollux diz): por exemplo, em economia (a minha área) falamos em procura e oferta; mas os brasileiros falam em demanda e suplenta, que vêm do inglês demand e supply (não estou a gozar, é mesmo assim). E em relação ao que o Rui diz, não é verdade que haja dupla grafia nas palavras em inglês britânico e inglês americano: existem é palavras próprias (por exemplo: os americanos dizem diappers, os ingleses nappies; os americanos dizem chips, os ingleses crisps), e duvido muito que os ingleses aceitassem um acordo que os obrigasse a utilizar palavras americanas, que é a questão aqui.
Mas porque vamos escrever “receção”?! Eu tive que olhar para a palavra 10 vezes para perceber o que era.
A palavra é “recepção” e embora o “p” seja mudo, serve para acentuar o “e” sem recorrer a um acento agudo, já que a palavra já está acentuada com til no “a”. Tirando-lhe o “p” fica a parecer “recessão”, que é uma coisa completamente diferente.
Este acordo ortográfico é imbecil e não serve para a ponta de um corno.
Obviamente que não concordo com o acordo até porque parece-me um acordo unilateral. Nós pobres portugueses é que temos que ceder na maior parte das palavras. Se os brasileiros são preguiçosos e acham um esforço demasiado grande usar um “c” que não se usa na palavra “facto” será problema deles… Temos uma lingua lindissima e vamos abrasileira-la porque?
De que língua estamos a falar? Português.
Que língua se fala no Brasil? Portugês.
Porque somos nós que temos de fazer um acordo ortográfico, e não os brasileiros? Porque somos nós, portugueses, a ter de passar a falar e escrever “mal”, em vez de serem os brasileiros a falar e a escrever “bem”?
Já agora, porque não um acordo ortográfico com Cabo Verde, e adoptarmos palavras crioulas?
E também, qual é a finalidade do acordo ortográfico? Serve para quê? Beneficia alguém?
Porque não se importam os franceses e os ingleses com “aproximações” da língua da usada nas ex-colónias?
Porquê tanto silêncio sobre as razões para passarmos a falar “brasileirês”?
Além dos interesses económicos brasileiros, há mais alguma?
URGENTE mesmo são MIL petições í AR para contra a aprovação do acordo.
Queridos portugueses, o acordo também irá afetar o português falado no Brasil. Vários acentos que aqui são usados, assim como, tremas, hífens, etc. deixarão de existir. O acordo irá mexer um pouco com cada país.
Não é questão de quem fala ‘mal’ ou ‘bem’ e nem estou dizendo que é bom ou ruim. Só estou defendendo os brasileiros que igualmente serão afetados nisso.
Obs. Seria interessante se Portugal fosse colí´nia do Brasil (como disse alguém anteriormente). rs Após tantos anos de invasão e uso, nada mais justo! rsrs
ISSO É BRINCADEIRINHA Tí? … IRMíƒOS!
Concordo com o Pinoka. Já seremos dois a escrever tal como aprendemos.
Há palavras que vão ficar completamente ridículas. “Receção”, “Egito”, já para não falar no caso do “fato” (facto), em que se lê o “c”. Alguém perguntou e bem, então e no caso de “hotel” ou “hospital”? O “h” não se lê e não vai ser removido porquê, se os “c” e os “p” mudos vão?
Para mim este acordo é lixo, nem para o ecoponto serve…
Nunca irei escrever tais palavras, continuarei a escrever como aprendi na escola, eles que metam esse acordo no C*!! Qualquer dia teremos ministros brasileiros… FALAR EM BRASILEIRO?! F****SE NUNCA NA VIDA!! “OI” MY FREAKING ASS!!
E querida brasileira o nosso vocabulário será afectado 1,6% enquanto no brasil sera uns meros 0,5%…
a língua deve adaptar-se, modificar-se, evoluir. Sendo nós portugueses um povo aberto ao mundo, deve a nossa língua manter-se estática, parada, e não sofrer influências de outros? Vejo o acordo como uma evolução normal da língua incorporando outras possibilidades em termos de grafia, e um passo contra a fragmentação da língua portuguesa em várias línguas baseadas no português.
É a ideia mais estúpida da minha vida! Eu não vou escrever no dia-a-dia conforme o acordo! eh k nem penxem! Só mesmo na escola… Bem, só falta obrigarem-nos a tratar as pessoas por você como se não as conhecêsemos. Acho que a pior regra de todas é a da “umidade”! NOSSA SENHORA ILUMINE ESTA GENTE! Devíamos era fazer uma manifestação, mas em GRANDE!
Muito me admira os portugueses com esse orgulho besta que não leva a lugar algum. Cá escreve-se palavras com letras que não são pronunciadas, isso não dificulta o ensino?
Exemplo da grafia “recepção” com a pronúncia receção; “aspecto” com a pronúncia aspeto.
No Brasil, as palavras que aboliram os “p” e “c” são porque essas letras não são pronunciadas. Entretanto, lá escreve-se aspecto e lê-se aspecto.
As duas formas da Língua Portuguesa estão corre(c)tas, nehuma é melhor que a outras, simplesmente evoluiram de maneira diferente devido as suas próprias culturas. Ninguém precisa deixar de escrever como aprendeu, a evolução é para o futuro que será bem melhor sem essas idéias preconcebidas, sem respeito pelos outros. Aberração é o que li nesses comentários maldosos e estúpidos.
Vão aprender a história da Língua Portuguesa e como cada país que a tem como língua oficial a desenvolveram.
O Jõao Santos comentou muito bem, e vou além, a evolução não depende do querer é algo que acontece com tudo que tem vida. Quem não a acompanhar fica para trás.
Mudar a escrita porquê? Nós inventámos o Português e agora são os estrangeiros que nos vêm dizer como se deve escrever. Revolta-me imenso esta falta de valor que damos a nós próprios. Vai ser triste na próxima vez que estiver a instalar um programa no meu PC ter de escolher como idioma: Português (Brasil) pois agora será definitivamente o único a aparecer por lá. Mas isto, só se nós deixarmos. Temos de nos revoltar e com muita aCção. Eu irei escrever sempre como os Portugueses me ensinaram e não como os Brasileiros querem. Revoltem-se com aCção!
Reparem bem na Lusófono: “orgulho besta”. Besta é a tua prima, como diria o outro. Não percebes que o que nós não queremos é falar brasilês, é uma coisa que nos incomoda, que nos provoca pruridos generalizados. Essa história das consoantes que não se pronunciam não faz sentido, menina. Por acaso você pronuncia o agá em “horta”, “hospital” ou “hotel”? E, no entanto, você escreve-o – ou não?
Ponto 1. Não foram os portugueses que inventaram a Língua Portuguesa.
Ponto 2. O acordo é na grafia e não no “falar”. Os Portugueses não vão e não devem falar como os brasieliros, ou vice versa, cada país e cada região continua a falar í sua maneira, com os seus sotaques próprios, característicos de cada região.
Ponto 3. Há países da comunidade lusófona que recebem livros dos dois países (Brasil e Portugal) e isso é complicado para quem está a ser alfabetizado, a comunicação entre os oitos países lusófonos precisa ser mais unificada, isso não quer dizer grandes mudanças e nem drásticas.
Ponto 4. Acordos e tratados internacionais são redigidos nos dois padrões da língua e isso tem dificultado a compreensão, divulgação e tradução.
É importante encontrar soluções para esses e outros problemas, sendo ou não com o acordo ortográfico. E, espero que o orgulho desmedido não seja pretexto para Portugal não ajudar a encontrar essas soluções.
Que eu saiba, o português derivou da lingua galaico-portuguesa, lingua que foi falada nos territórios hoje pertençentes á galiza espanhola e ao norte de Portugal, portanto, foram sim os portugueses os pioneiros da sua lingua.
Acho este acordo no minimo ridículo, este tipo de acordos resultavam e eram implantados quando grande parte da população era analfabeta, mal sabia ler e muitos jamais escrever, este apareçe numa fase bém diferente,quase ninguém o vaí implantar ,o prazo de seis anos para ir sendo implantado é maís para ir sendo esquecido ,o povo vaí ser soberano neste assunto, e não a choldra politica brasileira e portuguesa.
Gostaria de perguntar aos nossos politicos se não tém maís nada em que legislar senão acerca da ideia imbecil do portentoso “império lusófano” que não existe .Gostaria sim que legislassem para que Portugal fosse um império de justiça, de bém estar social,que fosse um país com orgulho na sua história inspirando-se nela para uma afirmação nossa na construção de uma nova ordém na europa , pois a nossa cultura é europeia e não é de “imperios lusófanos”.
QUIZ DIZER LUSí“FONO, NíƒO LUSí“FANO .
Acho engraçado quando vêm falar de “evolução”. Então agora as línguas evoluem por decreto? E porque é que não decretamos que o mundo inteiro passe a falar português? Esta coisa a que chamam “acordo”, que não tem o acordo de ninguém (apenas Brasil, que já escreve assim, Cabo Verde e S. Tomé) serve apenas para ooooos brasileiros se porem em bicos de pés, e irem para a ONU dizerem que o idioma deles é falado por 200 milhões de pessoas (sempre é melhor que 110). í¨ pena que não se preocupem em “evoluir” na literacia (onde ocupamos sistematicamente os últimos lugares) e em matemática. Ah… mas aí não dá para fazer “acordos”, é preciso demonstrar que se sabe.
Na escola aprendi a escrever “cágado” será que terei que passar a escrever “cagado”?
Que acordo é este que nos pretende obrigar a matar meia dúzia de cês e pês “para nos entendermos melhor”? Todos os portugueses sabem identificar, seja qual for o nível de escolaridade, um texto na variante brasileira e outro na variante portuguesa. E porquê? Por causa destas letrinhas? Claro que não. Porque é uma forma de escrever ESTRANHA.
Que mentira é esta que querem contar ao mundo? Que existe só uma forma de escrever português, quando o acordo permite a utilização de grafia dupla e até mesmo tripla em muitos casos? Porque que não deixar a língua, seja qual for a sua variante, evoluir conforme a vontade dos seus falantes, do uso que lhe dão? Isto só vai servir para termos uma variante abrasileirada híbrida de português.
Dizer que existe só um Português significa que, futuramente, a tradução dos diversos produtos seja feita nesse idioma único, que será o brasileiro, já que o real vale bastante menos que o euro – será, obviamente, o mercado brasileiro o favorecido.
Não tenhamos ilusões: o material impresso num só português representará a forma de escrever do Brasil – a forma como falam os brasileiros, cheia de gerúndios, pronomes trocados e palavras desconhecidas. E será esta, mais tarde ou mais cedo, a língua imposta aos portugueses.
Não quero ir ao dicionário quando comprar um produto para descobrir o que é “pimbolim”, cardaço, planilha, bate-papo, tela e muitos mais.
Este acordo ortográfico NíƒO é porreiro, pá!!!
Sou portugues, e tenho orgulho de o ser, mas quando leio os comentários desses “portugueses”, é prova como eles são retrógrados e desconfiados. Realmente a cartilha salazarista ainda “faz escola”. Sendo contra o acordo, é condenar a lingua que se fala neste cantinho, num em pé de igualdade com o holandês ou finlandês, então quem é queria aprender um dialeto de apenas 10 milhoes de pessoas ?. Eu quero que o portugues seja uma grande lingua universal, global, que suscite o interesse de ser conhecido e falado. É cretiniçe em dizerem que é uma “cedência” ao Brasil, pois eu digo-vos : o Brasil é que cedeu mais a Portugal, porque cedeu em falar Português, e deviamos nos sentir honrados por tal, então, nada é mais justo, agora, de ceder apenas 1,6 %. O português não é só de Portugal é do Brasil, dos paises africanos, é de todos quem a falam.
Quem é contra o acordo, é contra a lusofonia no mundo, é contra a irmandade entre os nossos paises irmãos, simplesmente…não sabe ser português !
VIVA O PORTUGUES; VIVA O MUNDO LUSí“FONO
í“ Luis: ao menos aprende a escrever na íngua que tu tanto defendes, pá! “Cretinice” não tem cedilha; além disso, a construção da frase é abrasileirada. Se fosses português, ou melhor, se soubesses escrever em português, terias escrito «é cretinice dizerem que é uma cedência»…
í“ Artur, é natural que se cometa alguns erros (por vezes coloca-se palavras a mais, outras a menos) quando se digita rapidamente, assim como tu cometeste ao digitar “íngua”. Portanto, olha para ti próprio, antes de criticar alguém.
í“ Sr Luis ,o Brasil cedeu-nos alguma coisa???,essa é genuina para mim!!!!, o Brasil fazia sim um grande favor a Portugal, que era decretar a sua indepêndencia linguistica,pois o Português brasileiro diverge cada vez maís da lingua falada em Portugal, e caminha para ser uma lingua deles.Agora voçe fala em “cartilha salazarista”?, acho que suas ideias são bém mais Salazaristas em continuar em impí´r impérios lusófonos, em defender ideias que os idiotas politicos brasileiros e portugueses sem resquicio algum de legetimidade democrática, querem impí´r aos povos uma escrita de português o maís uniformizada possivél,como se isso fosse possivél !!!!onde fica nisto a liberdade linguistica dos povos?, será que o Brasil não tem direito a ter lingua própia?, os portugueses não têm direito a escrever e a evoluir a sua lingua por direito própio?.Qual é o seu problema em ter uma lingua sua falada somente pelo seu povo? sente-se diminuido com isso ?,eu não, sinto-me diminuido sim, se a minha lingua for evoluida em função de um povo estrangeiro que culturalmente nada tem a ver com o meu.
Já agora, acha que é com uma palhaçada destas, um acordo do desacordo que o português vaí ser maís falado , ou maís fácil de aprender no mundo?,vamos com isto ultrapassar o inglês, ou o castelhano? acha mesmo ??? tém a certeza ??? a resposta só pode ser uma um NíƒO,então para que serve este embuste de acordo ?.Somente para uma coisa , legitimar politicamente na ONU a ortografia brasileira , e aí alto á frente, aí eu defendo o meu povo Portugal e a minha cultura e não o Brasil.
Luis: a minha “íngua” é a falta de uma tecla (neste caso, o “ele”); a tua “cretiniçe” é teclar a tecla errada, que fica no outro extremo do teclado. Pá…
Artur, faltou-te a tecla “L” na língua, mas nas outras palavras não…….é um esquecimento curioso…….mas tudo bem ! cumprimentos, pá !
Sr. Luís Ribeiro, se acha que o Brasil não tem nada haver connosco, certamente não estudou história de Portugal ou então não lê e não se informa. Sabe que maior parte dos brasileiros descendem direta ou indiretamente (por opção pessoal já tirei o “c”, se quer continuar a colocar o “c” é lá consigo) dos portugueses que foram colonizar e mais tarde emigraram para lá ? sabe que uma boa parte das suas tradições culturais são o resultado da cultura portuguesa, africana e india ?, e existem até tradições que aqui se perderam há muito, e lá continuaram, assim como várias palavras do português que aqui tb entraram em desuso ? então, o que falar de várias cidades bem preservadas, com toda arquitetura portuguesa, os azulejos, as igrejas, e malha urbana. Se isso não tem haver com a portugalidade, então o que terá ?
O Brasil afirma e sempre afirmará que fala português, pois é a língua que esteve da identidade daquele imenso país, de uma forma tão natural como o português em Portugal, portanto, até esmagadora maioria dos brasileiros acham ridículo que no seu país fala-se “brasileiro”, o verdadeiro brasileiro é o conjunto das línguas dos índios brasileiros. Já ouviu os americanos a dizerem que falam “americano”, ou os venezuelanos, o “venezuelano” ?
Não quero acreditar que o Sr. e todos que saõ contra o Acordo, e foi isso mesmo, um Acordo, e não uma imposição, defendam que o Português volte a ser uma língua regional, deixe de ser a 5ª mais falada no mundo. Acha que a nossa língua terá afirmação internacional se for só falada em Portugal ?, Sabe que a UE, por questão de custos, já pensou em retirar os serviços de tradução para português ? e porque pensou também no Português? porque é uma lingua que tem poucos falantes na Europa, mas essa suposta ideia só recuou, porque sabem que a nível mundial a “história” já é outra !
Sr. Luís Ribeiro, não seja retrógado ! deixe para lá esse orgulho provinciano, próprio de ideias salazaristas do “orgulhosamente sós” aversos í mudança. As línguas são vivas, se seguissemos essa intrangigência, ainda falariamos por exemplo, “farmácia” com “ph”, enfim, um português do princípio do sec XX. Neste mundo globalizado, a comunicação é importante para entendermos os outros povos, e porque não entendermos os brasileiros, e eles a nós em Português ? quer que seja em Inglês ? estaria assim, contente ?
No fundo, o vosso problema, não é a existência de um acordo em si, mas alegarem haver uma “cedência” ao Brasil, e isso cheira-me a xenofobia, inveja e resquícios coloniais, pois se o acordo “favorecesse” mais Portugal, o Sr. estaria igualmente contra ?
O pobre do Luis continua a dar grandes calinadas no português! Desta vez, escreve que »o Brasil não tem nada a haver connosco», sem perceber que devia ter escrito »o Brasil não nada a ver connosco». Um tipo que nem sabe escrever em português e que é a favor do acordo, está tudo dito…
Pobre de ti, Artur !, escreveste: “o Brasil não nada a ver connosco”,
Mereçes ZERO a Português ! Oh Artur !, volta para escola primária!
Artur, por favor ! não maltrates a lingua portuguesa, eu é que escrevi bem !, Mereçes nota ZERO. Volta para os bancos da escola primária, já reparaste da imbecibilidade que escreveste ? “o Brasil não nada a ver connosco”. Serás que és português ? acho que deves ser algum ucraniano que chegou í 2 dias a Portugal ! hummm, talvez não, pois até os ucranianos falam melhor português do que tu . Olha, Artur…..desejo-te as melhoras……
Luis: na frase “algum ucraniano que chegou í 2 dias a Portugal”, “í ” é do verbo haver e, portanto, escreve-se com agá. És mesmo ignorante, pá!… e escusas de responder porque não vou perder mais tempo contigo…
Alguém acima falou sobre a língua ser algo em constante evolução, portanto deve mesmo sofrer modificações. Alguns demonstraram coerência e se manifestaram na mesma linha.
Porém, a grande maioria defende a inércia munido de um orgulho idiota. Tanta besteira que nem li até o final. Cansei.
Claros ficam os motivos de Portugal ter sido tão poderoso no passado e hoje estar aí, quase no fim da fila da união européia. E sem ao menos conseguir disfarçar o recalque.
Sorte nossa seria se a língua que falássemos aqui no Brasil não fosse o português. Sorte maior ainda seria se vocês, portugueses, jamais tivessem posto os pés aqui. Mas como (infelizmente) não se pode mudar o passado… Pensemos no futuro – um futuro sem “desnecessidades”. E mais eficiência.
Opa! O conceito de eficiência é muito avançado para os portugueses! Mais uma longa discussão… Esqueçam!
Ouve lá ó “Toma!”, tens toda a razão: se os portugueses não tivessem posto os pés no Brasil, não teriam nascido idiotas como tu…
Olá! Sou nativo do Brasil e estava lendo os comentários acima e percebi que os portugueses terão que mudar muito a sua maneira de escrever, mais que os brasileiros. Porém é por uma boa causa, estou cansado de instalar progamas e encontrar: Português e Português do Brasil. Não seria bom ter apenas uma forma de escrever? Por isso peço novamente, deixem o orgulho de lado.
Caro Artur, eu, NUNCA irei aderir ao “…Acordo ortográfico”… e vou continuar, orgulhosamente a escrever como sempre escrevi; Humidade, Húmido, faCto, aCto, aCção, etc.
Chamem-me o que quiserem, mas já vi acontecerem referendos por muito menos…
Já agora… vou casar, o que é um fato importante na vide que qualquer um. mas ainda não decidi, se de fato vá de fato ou não.
Mas o que é um fato, é que se não for de fato, todos me criticarão.
Um verdadeiro dilema… este raio de “Acordo Ortográfico”!
Abraço.
Sr Manuel Araújo, no acordo ortografico, a letra C da palavra faCto, não vai sair, para distinguir-se do fato. Se puder, consulte o acordo, e verificará isso.
Poderá continuar a escrever os Cês, não irá preso por isso, assim como fez por exemplo Fernando Pessoa que escreveu sempre farmácia com PH (pharmácia) mesmo após essa mudança, até ao dia da sua morte. Descanse, Sr Manuel, que com o tempo, toda gente esquecerá os Cês, e o português seguirá o seu caminho, pois é uma lingua viva, e dinâmica
A propósito o acordo foi promulgado pelo Cavaco Silva, um passo importante para a lingua portuguesa
Quanto ao Toma, só mostrou estupidez, ignorância e rancor. Ele só poderá agradecer a Portugal, pela existência do Brasil existir, e dele próprio. Que mal Portugal te fez ? se falas mal de Portugal, falas mal de parte do sangue que corre nas tuas veias e de milhões de brasileiros !, que felizmente, não são burros como tu !
Já tudo se disse sobre o malfadado acordo, por isso gostaria de deixar duas notas singelas. A língua portuguesa nunca foi estáctica, sempre absorveu influências e sempre conviveu com a miscelânea de culturas, que felizmente aqui deixaram muito da sua enriquecedora influência.Naturalmente evolui como sempre evoluiu ao longo dos séculos, já que os seus falantes a tornaram viva, como acontece com a generalidade das línguas. Por isso pergunto: 1º porquê esta imposição?O léxico nunca foi problema entre nós, como não é para os ingleses, indianos, australianos…relativamente í língua inglesa. A chamada gramática também não foi obstáculo í comunicação e í miscigenação em que sempre fomos pródigos. Então o que acontecerá daqui a 30 ou 40 anos, quando cada uma delas voltar a diferir, como naturalmente acontecerá?
Ora aqui está um comentário sensato e com o qual estou completamente de acordo. Obrigado Maria
Para os senhores que defendem o acordo ortográfico e sonham com o portentoso império lusófono aqui ficam duas noticias de que eu particularmente gostei muito.A primeira refere-se ao gmail, ou seja passou a ser possivél ter a lingua portuguesa e o idioma português como escolha na comunicação desse mail, coisa que até aqui não acontecia ,pois o que estava disponivél era só o brasileiro ,ficando a lingua portuguesa submetida e colada ao brasileiro, a partir de agora isso acabou, poderemos acessar ao gmail na nossa língua,a segunda é que o vaticano reconheçe o brasileiro como lingua diferenciada do português como podem ver no link de acesso ao site do vaticano que deixo em baixo, nele pode-se optar por brasileiro ou português,além de outras linguas.
Portanto senhores defensores do acordo ortográfico,a lingua portuguesa e o idioma português não necessita de andar “colado” ao brasileiro para ter o seu espaço no mundo, como se prova por esses dois exemplos que dei em cima ,estas sim duas instituições globaís que reconhecem as diferenças e as aceitam.Isto também serve de prova que o português e o idioma português não morre nem morrerá com ou sem brasileiro.
Com estas duas eu já me começei a rir na cara dos muito poucos apoiantes do chamado “aborto” ortográfico” hahhahhah!!!!!.
http://www.radiovaticana.org/index.html
Se ainda se escrevesse atualmente “pharmácia”, “hontem”, “quasi”, “correos” e muitas outras palavras, e com um acordo ortográfico, mudasse para “farmácia”, “ontem” “quase” e “correios”, também os críticos seriam contra ?
Luis: você é mesmo burro e ainda não percebeu por que razão algumas pessoas estão contra o acordo, e essa razão prende-se, sobretudo, com a hipocrisia (ou deveria escrever ipocrisia?) da coisa. Pretende-se homogeneizar (ou deveria escrever omogeneizar) o português de Portugal e o português do Brasil por razões meramente economicistas, e com vantagem para o mercado emergente do Brasil. É como se o inglês falado na Índia (outro mercado emergente) se sobrepusesse ao inglês falado na Grã-Bretanha, só porque os falantes são muito mais numerosos no país asiático do que no europeu.
Difícil de entender, não?
Passar de “pharmácia” a “farmácia” foi outra coisa completamente diferente, pá.
Artur, maís cego que aquele que não vê, é aquele que não quer ver,vamos a ver se com essa explicação maís do que lógica , o Luis entende o que se discute aqui verdadeiramente.Abraços a todos .
Artur, agora percebo ….percebo o teu mal e dos outros que são contra: orgulho colonionalista, julgam que é uma humilhação que o Brasil, uma ex colónia, tenha um papel relevante na língua portuguesa, e esse papel deveria ser inteiramente, só de Portugal, o “dono” da língua. Mas os tempos mudaram,será que perceberam isso ?, Os antigos territórios ultramarinos são agora países independentes, e dois deles progridem, com destaque, o Brasil e Angola, e Moçambique para lá caminha, e que agora têm todo direito do mundo, terem a sua palavra, até no rumo da língua portuguesa no futuro. Para já, é o Brasil, grande país, a 8º economia do mundo, irá ser a próxima superpotência, ganhará o seu lugar no G8 e com todo mérito, a seguir será Angola, basta só ler as noticias do seu progresso. E Portugal ? agarrado como vocês, aos fantasmas do passado, em que o Brasil, Angola e os outros gravitavam na esfera portuguesa. Vocês têm a mente cheia de pó, teias de aranha, e a cheirar a bolor. Portugal não impí´s pela força o português nas ex colónias ? então está na hora, e por um ACORDO civilizado, o Brasil dar algo í lingua portuguesa, o que é mais que justo !
Portugal só tem a ganhar, não só pelo normal curso evolutivo da lingua, como tb um sinal de entendimento por uma politica comum pela lingua portuguesa, pois o mundo está globalizado, será que vocês se deram conta ?!
Portanto, como diz o Luís Ribeiro “maís cego que aquele que não vê, é aquele que não quer ver”, nunca isso ajustou-se tão bem a ele e a ti Artur, e burro ? burro é aquele que colocou umas palas nos lados dos olhos, e essas palas assentam-te como uma luva
Olha, nem vale a pena mais discutir este assunto, pois foi encerrado pelo Cavaco Silva, que promulgou o Acordo, e daqui uns 2 a 3 anos, nas escolas o acordo terá efeitos práticos, e os “c” e alguns “p” passarão á história como foi o caso da “pharmácia”