Só agora comento a cena de porrada entre Sá Pinto e Liedson porque só agora me passaram os espasmos de tanto rir…
A coisa ainda teve mais graça porque aconteceu no dia em que a Academia do Sporting foi considerada a melhor da Europa, e no dia em que a equipa sofreu três golos made in China.
Percebe-se por que razão a Academia de Alcochete é a melhor da Europa: se os seus alunos não se portam como deve ser, o director desportivo dá-lhe umas valentes murraças nas ventas que é para aprenderem.
Compreende-se que Sá Pinto estivesse nervoso: há muito tempo que o Sporting não sofria três golos no mesmo jogo e, ainda por cima, marcados pelo mesmo chinês que, em vez de estar na loja a vender quinquilharia, foi a Alvalade humilhar o leão. O chinês chama-se Zang – e Sá Pinto ficou zangado.
Também há quem diga que Sá Pinto é assim uma espécie de “serial killer” ou, melhor dizendo, “serial boxer”. Tal como esses criminosos que, por vezes, estão anos parados e, depois, quando algo os irrita, voltam a matar, também Sá Pinto, depois do soco em Artur Jorge, esteve muitos anos sem bater em ninguém da selecção nacional. Teve que esperar que Liedson se naturalizasse e que Carlos Queirós o convocasse para a selecção para o poder esmurrar.
Diz-se que a cena de pancadaria foi provocada por uma observação que Liedson fez í atitude dos sócios perante a fífia do guarda-redes leonino, que deu origem ao segundo golo de Zang, mas eu acho que fui tudo uma confusão entre futebol e soccer.
Não foi bem uma caldeirada – foi mais bacalhau í Gomes de Sá Pinto com Liedson a murro.