«Por mais impostos que possamos cobrar aos cidadãos, o SNS, mais tarde ou mais cedo, será insustentável. Não basta só cobrar impostos. É preciso que as pessoas façam alguma coisa para que recorreram menos aos serviços».
(- Francisco Leal de Costa, secretário de Estado da Saúde)
Hoje estava mesmo a apetecer-me apanhar uma gripe.
Conheço uma pessoa que está na cama com gripe. Ia lá a casa e pedia-lhe para tossir directamente para a minha cara. Várias vezes.
Depois, quando começasse a ter dores no corpo e febre, ia ao SAP para que o médico me receitasse muitos medicamentos, pedia-lhe alguns dias de baixa e enfiava-me na cama a ler tio patinhas.
Mas depois lembrei-me da entrevista do nosso secretário de Estado da Saúde e desisti da ideia.
Já avisei os meus netos que, este ano, não podem ter otites, nem amigdalites, e se se atreverem a ficar ranhosos, a única que lhes vou fazer é assoá-los e caso estejam a pensar ficar com diarreia, podem contar com uma rolha!
Não podemos ficar doentes, senão o Passos Coelho tira-nos, também, o Serviço Nacional de Saúde!
A Segurança Social é auto sustentável se os Governantes não tocarem naquilo que não lhes pertence, como sempre tem acontecido. Cada trabalhador desconta 34,75% assim distribuidos;
Doença 1,41
Doença Profissional 0,50
Parentalidade 0,76
Desemprego 5,14
Invalidez 4,29
Velhice 20,21
Morte 2,44
34,75