Eliane Robert Moraes organizou esta antologia, que vai desde contos escritos por Machado de Assis até a autores dos nossos dias, mais precisamente, desde 1886 a 2003.
Para nós foi uma completa desilusão. A culpa deve ser da “Antologia da Poesia Portuguesa Erótica e Satírica”, coligida pela Natália Correia, que tanto prazer nos deu.
Esta Antologia brasileira tem muito pouco de erótica e os textos são muito pouco interessantes.
Para além do texto ordinário e asqueroso de Reinaldo Moraes e da sua “cinta caralha”, apenas vale a pena salientar o conto de Ignácio Loyola Brandão, “Obscenidades para uma dona de casa”, em que aprendemos alguns sinónimos de pénis que desconhecíamos” (“Repete essa palavra que não suo. Nem pau, nem pinto, cacete, caralho, mandioca, pica, piça, piaba, pincel, pimba, pila, careca, bilola, banana, vara, trouxa, trabuco, traíra, teca, sulapa, sarsarugo, seringa, manjuba”).
O resto, é um deserto de erotismo.