Finalmente arranjámos paciência e estí´mago para ver mais este filme de Mel Gibson, o tal que é falado em dialecto maia. O núcleo do argumento, afinal, é igual a tantos outros: os homens maus querem escravizar os homens bons. A coisa fica mais fácil porque a história acaba por se resumir a um homem mau e a um homem bom – o qual, ainda por cima, tem a sua mulher, grávida, e filho, presos num poço.
O filme é violentíssimo e tem cenas eventualmente chocantes e desnecessárias para o desenvolvimento da história, como a cena do jaguar que ataca um dos maus, comendo-lhe a cara (por que não uma perna?).
í€ medida que se aproxima do fim, as coisas complicam-se e ficam cada vez pior, sobretudo quando começa a chover e o poço onde estão a grávida e o filho se inunda. Mas ainda vai ficar pior: no horizonte, vêem-se os galeões espanhóis.
Frenético e assustador, violento, por vezes desnecessariamente violento, com um cenário espectacular (a selva mexicana) e um brilhante conjunto de actores amadores, sem tiques de estrelas, sem ademanes, sem truques – penso mesmo que o filme vale, sobretudo, por estes amadores, já que, se os actores fossem profissionais conhecidos, o filme poderia cair na vulgaridade.
Eu vi esse filme no cinema quando estreou cá em Portugal.
Achei-o muito bom na altura mas pensei:
“Porra mas o gajo nunca mais morre?”
Ps: quase que acertava… chegaram os espanhóis. :P
nao era necessario que ele estivesse o filme todo quase a morrer e sobreviver sempre a justa.
ahahahahha
meninos…