14.10.07
* os passeadores de cães, em Buenos Aires, seguindo um costume nova-iorquino; vimos alguns a passear uma dúzia de cães, das raças mais díspares, e todos muito bem comportadinhos.
* muitos espanholitos em lua de mel; parece ser um bom destino para este fim – bom, bonito e barato, para quem paga em euros.
* muitos cães, em Calafate; aparentemente vadios, mas bem tratados; devem comer os restos dos inúmeros restaurantes da Avenida Libertador.
* sinais de trânsito criativos, que não vi em mais nenhuma parte do mundo. Por exemplo: proibido estacionar – um círculo vermelho contendo um grande “E”, com um traço diagonal, também vermelho, cruzando a letra.
* de repente, Calafate faz-me lembrar a ilha do Sal: um lugar inóspito, pedregoso e poeirento, com pouca vegetação rasteira e com muitas casas inacabadas, algumas em cimento ou tijolo.
* muitos engraxadores, em Buenos Aires; e com trabalho.
* pais e filhos a jogar playstation em lojas que também disponibilizam internet, fax e telefone.
* o mate é a bebida nacional. Bebem-no num recipiente próprio, que parece um almofariz. As folhas do mate são esmagadas nesse recipiente, junta-se água, quente ou fria, e bebe-se por uma espécie de palhinha. Há argentinos que andam, na rua, a beber o mate e com um termo debaixo do braço, para transportar a água quente!
* o doce nacional é dulce de leche, que não passa de leite condensado cosido, segundo informação da Mila. É muito doce, para o meu gosto.
* a carne é óptima, já o disse. O tal bife de chorizo é de comer e chorar por mais. Um bife inteiro é quase meio quilo de carne. Preço do quilo: 30 pesos (menos de 7,5 euros).
* os argentinos vão í s urnas no próximo dia 28, escolher o novo presidente, que deverá ser a Cristina Kirshner, mulher do actual presidente, Nestor Kirshner. A oposição diz que isto é um estratagema. Como o presidente não pode ter mais do que dois mandados consecutivos, o Nestor e a Cristina vão candidatar-se alternadamente; desse modo, o casal pode manter-se no Poder, pelo menos, nos próximos 20 anos.
* os chaços velhos que ainda andam pelas ruas, sobretudo Fiat. As ruas são verdadeiros museus vivos de Fiat 600, 124, 128, 127 e Uno, alguns literalmente presos por cordéis.