As venturas de André

O pasquim Nascer do Sol dedica hoje seis páginas seis a uma entrevista ao líder do Chunga. São 71 perguntas que Vitor Raínho e Joana Mourão Carvalho fazem í  criatura, enquanto Bruno Gonçalves é o autor das fotos. Numa delas, o Querido Líder surge de gravata azul e mãozinhas entrelaçadas, com um sorrisinho beatífico.

Longe de mim ler a entrevista ““ teria pesadelos esta noite, certamente. Li só as gordas. E já chunga!

O título da entrevista é “…Se fosse líder do PSD tinha maioria absoluta”, que é como quem diz “…Se cá nevasse fazia-se cá ski”.

Como o Querido Líder, recentemente, adoptou o lema “…Deus, Pátria, Família e Trabalho”, a conversa descambou para Salazar. Diz ele que “…nem Salazar foi tão mau como se diz, nem Soares foi tão bom como dizem”.

Pois claro… se repararmos bem, Salazar até foi bonzinho, embora agora não me lembre de nada em concreto.

Mas o André não quer confusões e diz que “…ao contrário do Presidente da República, nunca escrevi nenhuma carta a Salazar quando era pequeno”.

Ora aqui está uma revelação extraordinária. Sabendo que Salazar morreu em 1970 e que o Andrézinho só nasceu 13 anos depois, seria difícil que o tipo conseguisse escrever uma carta ao ditador. O homem até acrescenta que “…ele (Salazar) nunca esteve na minha casa.” Ingrato!

Mas a criatura tem algum sentido de humor. Nota-se isso quando diz, por exemplo, “…acho que Sá Carneiro hoje seria do Chunga”.

Sobre ele próprio diz: “…sou um animal de palco”.

Temos que avisar a Protectora…

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