Assistimos ontem ao espectáculo de abertura do 35º Festival de Teatro de Almada.
“Bigre – mélo burlesque”, é um espectáculo da Compagnie Le Fils du Grand Réseau (Brest/França), da autoria de Pierre Guillois, com a ajuda de Agathe L’Huiller e Olivier Martin-Salvan.
Em 2017, este espectáculo ganhou o prémio Moliére para Melhor Comédia e foi votada como o melhor espectáculo no 34º Festival de Almada, razão pela qual tivemos direito a mais uma representação.
Foi ontem, no palco grande da Escola António da Costa e já não me ria tanto há muito tempo.
No palco, três águas furtadas contíguas. Na primeira, vive um adepto das novas tecnologias, obcecado pela limpeza, na segunda, um acumulador de tralha que dorme numa rede e estende roupa numa corda improvisada, que implica com o candeeiro, e na terceira, uma inquilina desastrada, dada a biscates.
Os três vão protagonizar uma série de gags, qual deles o mais cómico.
Descrevê-los é impossível.
Parece incrível como é possível, ao vivo, e em directo, conseguir todos aqueles “efeitos especiais”, graças a um excelente trabalho de bastidores, a uma banda sonora óptima e um jogo de luzes impecável – porque não há texto, vivendo a acção disso mesmo, da acção dos três protagonistas, cujos nomes são: Bruno Fleury, Eleonore Auzou-Connes e Jonathan Pinto-Rocha.
Cinco estrelas.
O youtube tem pedaços do espectáculo, que vale a pena espreitar…