Depois de cerca de 20 km de estrada asfaltada, terra batida até perto da Vila de S. Jorge.
A seguir, o percurso até ao Vale da Lua é de cerca de 900 metros.
O Vale da Lua é um conjunto de rochas sedimentares que ladeiam o rio S. Miguel e a paisagem poderia fazer lembrar o solo lunar, não fossem as águas tumultuosas do rio, que vêm por ali abaixo, aos trambolhões, arrastando troncos e árvore e alguns daqueles pedregulhos.
O percurso que leva até ao Vale da Lua também é muito interessante, com uma flora muito diversificada. Parece que estamos noutro ecossistema e, afinal, tudo isto pertence, também, ao cerrado.
Mais í frente do Vale da Lua, o rio tem um momento de descanso, formando uma pequena lagoa, com águas calmas, onde se pode tomar banho.
Depois, o canyon Raizama.
Foi um percurso de 3 600 metros, mais uma vez, completamente diferente de todos os outros. Depois de alguns metros a direito, desce-se até atingir um Canyon razoavelmente profundo. Nesse Canyon despenha-se o rio Raizama, com grande fragor, juntando-se, lá em baixo, ao rio S. Miguel. Os dois juntos vêm por aí fora, entroncam no rio Tocantins que, por sua vez, desagua no Amazonas.
Desce-se, mesmo í beira do precipício. Parte do percurso é feita num espaço bem estreito, entre a rocha escarpada e o precipício.
Admirar a beleza rude das rochas e das águas revoltas, amenizadas pela vegetação luxuriante.
Almoçar na Vila de S. Jorge, uma pequena aldeola com 600 habitantes e que deve ter mais restaurantes que Almada. Pelos vistos, nos feriados e fins de semana, este lugarejo fica cheio de malta, que vai passar o dia no Vale da Lua ou no Raizama.