Estava eu no meu recato quando o Público decidiu (mais uma vez), citar um texto de O Coiso, mais precisamente o texto anterior, sobre a avaliação dos professores.
E logo uma chuva de comentários me caiu em cima.
Estou a colocá-los, a todos, no site, porque alguns são bem esclarecedores sobre a elevação da discussão deste tema, nomeadamente o comentário da Dona Gisela, que gostaria que eu não tivesse nascido e me chama merdoso. Espero que a Dona Gisela não seja professora, caso contrário, lá se vai a dignidade da classe…
Insisto: não ponho em causa a justeza dos protestos dos professores. Mas numa democracia madura, que já tem quase 35 anos de existência, estes assuntos deviam ser discutidos em sede própria e não com folclore de rua.
É a minha modesta opinião.
Nestas coisas de comentários surgem sempre uma quantidade de “prestimosos defensores da ordem e bons costumes”, estou mais que farto de “Unicos Trabalhadores deste País”, tudo o resto é uma cambada de calões que não querem fazer nenhum e comer í conta.
Quanto ao post anterior, vale o vale, mas assemelha-se também a mais um dos tais “Eu é que trabalho o resto anda tudo a comer í conta”
E se falassemos dos Baronatos da Saúde ??
Falemos dos baronatos do que quiser. Uma das coisas que pode, eventualmente, lutar contra os baronatos, é a avaliação… dos professores, dos médicos, dos enfermeiros, dos militares, dos funcionários das finanças…