Paulo Portas propí´s ontem, no debate do Estado da Nação, que se formasse um governo de coligação alargada, PS, PSD e CDS-PP, para os próximos 3 anos, mas sem o Sócrates a comandar o PS.
Provocação, claro.
Se Portas fosse humilde, teria proposto uma coligação PS, PSD, CDS-PP, mas sem o Portas.
Para o seu lugar, poderia nomear aquela minha colega dos cuidados paliativos, a Isabel Galriça Neto.
Que entusiasmo, o dela, a aplaudir todas as palavras do Portas!
Que embevecimento!
A senhora até saltava da cadeira, ao bater palmas, frenética com o discurso do seu líder.
Alguém a devia informar que o facto de ter sido medalhada no 10 de Junho não a obriga a ser tão apologética.
Este tipo de acólitos devia ser premiado. Por isso, Portas devia ter sugerido uma coligação alargada, mas com Assis a chefiar o PS, Relvas í frente do PSD e Galriça Neto pelo CDS-PP.
Os três actuais líderes retiravam-se pela direita baixa e deixavam os discípulos governarem.
Quanto a nós, é claro que emigrávamos…