“Comboios Rigorosamente Vigiados”, de Bohumil Hrabal (1965)

Hrabal (1914-1997) é um dos maiores escritores checos, embora a sua obra não seja tão divulgada como, por exemplo, a de Milan Kundera, pelo menos, em Portugal.

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Da sua biografia, consta o seu amor por gatos e cerveja e consta, também, uma morte bizarra: caiu de uma janela num hospital de Praga, quando dava de comer aos pombos.

Viveu a ocupação nazi e a repressão do post-guerra. Teve diversos ofícios, nomeadamente, foi ferroviário e essa experiência usou-a na escrita desta pequena novela passada durante a ocupação nazi.

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O narrador é Milos, um jovem estagiário dos caminhos de ferro e tem um problema de ejaculação precoce, o que o diminui perante a Masa, a sua amada. Procura inspiração no seu colega, o sinaleiro Hubicka, capaz de carimbar as nádegas da telegrafista. Muito curiosa, também, a personagem do senhor chefe da estação, que cria pombos e que os trata como se fossem bebés.

Um pequeno livro que vale a pena ler e um autor que eu gostaria de conhecer melhor.

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