Carlos Fuentes (Cidade do Panamá, 1928 – Cidade do México, 2012), escreveu romances, novelas, ensaios e diversos livros de contos. Embaixador do México em França, abandonou o cargo em 1977, por motivos políticos
Este “Contos Naturais” Â (Porto Editora, tradução de Helena Pitta)Â é um conjunto de seis histórias, das quais destaco as duas primeiras, “Velha Moralidade” e “As Duas Helenas”.
As seis narrativas são obviamente mexicanas, quer pelos ambientes, quer pelas personagens e o autor deixa transparecer a sua ideologia de esquerda, sobretudo na história “Malintzin das Maquilas”, sobre as operárias mexicanas exploradas pelas multinacionais norte-americanas.
Fiquei com curiosidade em conhecer melhor este autor.
Boa noite, Artur.
Quanto a Carlos Fuentes- deixei-te um outro comentário sobre Cortázar-não posso falar deste livro, pois não o li. Em todo o caso, conheço razoavelmente a obra do Carlos Fuentes, falecido no ano passado e que seria o terceiro grande( falando dos escritores da sua geração) da América Latina, depois do Garcia Marquez e do Vargas Llosa. Penso que nos últimos anos Carlos Fuentes perdeu um pouco a mão, digamos assim. A qualidade tornou-se algo desigual, um pouco até í semelhança dos outros dois citados. Penso que os seus melhores livros são anteriores í última década. Dos que conheço, há três muito bons: A morte de Artémio Cruz, Os anos com Laura Diaz e A fronteira de vidro. Há outros de que também se fala muito bem, como A região mais transparente e Terra Nostra, mas não os li.
Obrigado pelas dicas, Fernando. Vou procurar mais livros de Fuentes (recentemente saiu “Contos Sobrenaturais”)