A série de 2003/2004 de CSI mantém a mesma qualidade das anteriores. Novidades, não há nenhumas, nem é preciso, por enquanto. No entanto, penso que os responsáveis pela série terão que arranjar algo de novo, para que a série não caia na rotina.
Penso que o facto de pouco se saber das vidas dos heróis, fora do trabalho, é deliberado, mas, mais tarde ou mais cedo, teremos que saber mais coisas sobre Grissom e companheiros, caso contrário, a série morrerá de morte natural.
Quanto aos extras, atrevi-me a ver alguns e arrependi-me. Não gosto de ver os extras dos filmes e séries. De algum modo, desvendam mistérios que não quero conhecer.
Ficar a saber, por exemplo, que cada episódio tem mais de mil cortes, tira aquela magia de ver as coisas acontecerem, sem interrupções. Não digo que não seja interessante confirmar que, para se fazer uma série como o CSI, é preciso uma máquina complexa, muito bem montada e oleada. Todos sabemos que, em Hollywood, tudo isto é uma indústria, com décadas de experiência. Mas ver o “making of” desfaz o mito. Afinal, fazer série destas é apenas mais um trabalho, na enorme linha de montagem da indústria californiana.