Depois de ir pí´r os miúdos ao colégio, tive que ir fazer umas compras ao supermercado, depois deixei uma ropinha no sabão e dei um jeitinho í casa, incluindo um lambuzadela í casa de banho que os miúdos deixam sempre aquilo num alvoroço depois de tomarem banho, a seguir sentei-me a fazer o IRS, dei uma volta pela net, para ver as mensagens no Facebook e fui ao cabeleireiro, tive que arrumar a garagem, que está cheia daqueles caixotes que o Luis lá deixou antes de ir de férias, levei o carro í revisão e aproveitei para ver preços dos novos modelos, no Outono estou a pensar trocar de carro, passei pela agência para confirmar a minha viagem de férias, fui comprar peúgas e uns boxers para substituir os que já estão esgarçados nas virilhas, bebi uma bica e comi um palmier, dei uma vista de olhos pelo jornal e, no meio disto tudo, não arranjei tempo para fazer 27 perguntas ao Sócrates!
E agora dizem-me que acabou o prazo e já não as posso fazer?!
Onde pára a justiça?!
Nota: os procuradores encarregados do caso Freeport dizem, ao fim de 6 anos de investigação, que não tiveram tempo para interrogar o desgraçado do Sócrates!…
Coitadinhos.
E com este calor entao…
Acho isto tudo uma autentica palhaçada! Não se conseguiu na realidade provar nada (outra coisa não seria de esperar), e por isso, em vez deste assunto ser um caso de justiça, passou agora ser unicamente um caso de política, naquela do “diz que disse”. Não deixa de ser curioso que após um dia de terem fechado o processo, no dia seguinte já estão cá fora as perguntas…
Não deixa também de ser curioso que, no dia em que o processo foi arquivado (não sei se é este o termo correcto) e em que o “malandro” do Sócrates fez as desclarações que fez, os telejornais deram qualquer coisa como uns meros minutos a falar sobre o assunto (quase como uma obrigação), mas ontem, com a notícia do Público, já os telejornais deram grande destaque. Com entrevistas e tudo! Ahhh, como é Grande e poderoso o jornalismo em Portugal.
Peguem num molho de Procuradores e ponham a marinar em vinagre e piri-piri. Guardem no frigorífico para não explodir.
Num recipiente separado juntem uns jornais e televisões e temperem com sal. Levem ao forno para subirem as audiências.
Antes da refeição política misturem tudo na quantidade necessária para fritar um candidato.
Sirvam em doses comedidas.
Em vez de Procuradores Ayathollas também servem. A diferença nem se nota.
é interessante ver como não vamos a lado nenhum. é só corrupção e mal dizer. e não escapa um: da direita í esquerda. parecem grandes promissores actores…