Para quem já não se lembra, este Deus escreve-se com letra grande, mas é pequeno.
Trata-se de um sujeito baixinho, com o cabelo penteado para trás, í custa de brilhantina e uma pêra que já não se usa desde os tempos da Inquisição (uma pêra, neste caso, é um pedaço de barba que ocupa, apenas, o queixo).
Ao longo dos anos, ocupou diversos cargos públicos, nomeadamente, ministro dos Negócios Estrangeiros e deputado do Parlamento Europeu, pelo PSD.
Notabilizou-se pelo golfe, que praticou antes, depois e durante.
Este ano, a excelente Manuela Ferreira Leite foi desencantá-lo para cabeça de lista do PSD por Braga, ao arrepio dos líderes locais, que meteram o rabinho entre as pernas, mas foram afiando as facas, preparando-se, agora, para as espetar convenientemente, nas costas de Manuela (não sei bem onde, porque a senhora é só ossos…)
Muito provavelmente, Deus terá vendido a alma ao Diabo: “se o PSD ganhar, abdico da minha reforma dourada, em troca de um lugar no Governo”.
O PSD não ganhou, mas Deus foi eleito.
Finalmente, Deus descia a Assembleia da República!
Mas por pouco tempo.
Deus chegou, registou-se e, meia-hora depois, renunciava ao cargo de deputado.
Abdicar da reforma dourada pela merda de ordenado que um deputado ganha?
Só se Deus fosse parvo!
Mas este Deus não é parvo!
Em compensação é Pinheiro e, como se sabe, o pinheiro está infestado por nemátodo…