Tenho tido uma posição ambivalente em relação a esta banda britânica, liderada por Neil Hannon: por um lado, acho graça ao seu estilo grandiloquente e ao estilo de composição, a tentar imitar Scott Walker, por vezes (poucas) Brel; por outro lado, acho o resultado um pouco pretensioso e pouco excitante.
O estilo grandiloquente está bem patente no título deste (e de outros) álbuns da banda.
Este último disco, agora saído, é um bom exemplo: tem algumas canções bem esgalhadas, as orquestrações são grandiosas, a voz de Hannon encaixa bem, mas o disco passa todo sem causar qualquer tipo de excitação. Quer dizer: um tipo pode, por exemplo, estar a ler um livro, enquanto ouve este disco, e não se distrai do que está a ler…