Passos Coelho parece um elefante numa loja de cristal.
Na sua ânsia de explicar a crise aos portugueses, dá entrevistas a torto e a direito e, quando mais fala, mais se enterra.
PPC é incapaz de nos dar uma boa notícia e, católico como é, bem comportadinho como é, conservador como é, sente-se culpado e repete as desculpas, entrevista após entrevista.
E para tornar a realidade mais real, vai acrescentando mais austeridade í austeridade.
A crise é grande?
Vai ser pior!
Os tempos estão difíceis?
Ainda não viram nada!
O desemprego aumenta, nomeadamente, no seio dos professores?
Pois que emigrem!
Foi esta a sua última sugestão, numa entrevista ao Correio da Manhã.
Sugestão interessante.
“Fait divers”, disse o seu mais genuíno lacaio, Carlos Alberto Amorim, o famoso liberal que achava difícil ser liberal mas que, agora, que é deputado pelo PSD, já se está marimbando para o liberalismo e adora fazer parte de um partido que se diz social-democrata (ah! ah!).
Eis a minha sugestão: peguemos no Coelho e no Amorim e obriguem-nos a emigrar para a Coreia do Norte, onde serão forçados a chorar pela morte do Querido Líder.
Tal como o Durão emigrou para Bruxelas porque não o Passos emigrar para Angola, um país que já lhe é familiar?