ER – 12ª série

—Se o ER sem o Dr. Greene já não era a mesma coisa, sem o Carter, ainda é menos.

Em desaceleração, em direcção ao fim da série (parece que acaba na 15ª época), este ER, ao querer competir com os seus congéneres, tipo Grey’s Anatomy, dá menos importância ao que se passa nas urgências do County e mais ao que se passa nas vidas privadas dos actuais heróis.

Nesta 12ª série, temos mais dois episódios fora do County, passados num campo de refugiados, em Darfour. Se, por um lado, para o público norte-americano, estes episódios podem ser um modo dar publicidade a uma situação de calamidade, por outro lado, os médicos americanos transformam-se em super-heróis muito bonzinhos, ajudando os pretinhos coitadinhos, o que me parece uma visão um bocado neo-imperialista da coisa.

Apesar disso, ainda há um ou outro episódio que se safa, sobretudo quando as urgências se enchem de vítimas de algum acidente e tudo começa a correr mal. Nesses episódios, o ritmo ainda é alucinante e os 40 minutos passam num instante.

2 thoughts on “ER – 12ª série

  1. Séries de médicos não são sérias…
    Basta ver o house: tanto abrem cabeças como descobrem a doença do sono transmitida sexualmente!
    A única série de médicos razoável foi a velhinha “St. Elsewhere”.

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