Depois de ter sido esfaqueado por um doente psicótico, Carter fica dependente de analgésicos e, quando é descoberto, os colegas fazem-lhe um ultimato: ou vai para uma clínica de desintoxicação ou é despedido; o mesmo doente psicótico, mata Lucy Knight; o pai do Dr. Greene, depois de ir para a cama com a mãe da Dra. Corday com o entusiasmo de um adolescente, morre de cancro do pulmão em dois episódios; a enfermeira Hathaway começa a ceder aos avanços do Dr. Kovac mas, de repente, decide partir para Seattle, a fim de reencontrar-se com o Dr. Ross e deixa o médico croata a falar sozinho.
Tudo isto quer dizer que os argumentos do ER, nesta 6ª série, parecem dar muito mais importância aos imbróglios particulares das personagens do que aos casos médicos das urgências. E é pena, porque foi o realismo desses casos que nos têm prendido í série. Num dos episódios, por exemplo, Benton prescreve Bisacodil a um doente e, devido aos gatafunhos da receita, a farmácia dá ao doente Bisoprolol; o homem toma um comprimido e faz um enfarte. É forçado. E isto não era costume nos argumentos do ER, habitualmente muito rigorosos e realistas.