Valente selecção! Conseguiu empatar com a primeira equipa do ranking, o Brasil, e só levar um golo da segunda, a Espanha!
A selecção jogou certinha, encolhidinha, aflitinha, í rasquinha, pobrezinha mas honradinha.
Jogou triste, como o país.
A passar para o lado e para trás ou a chutar lá para a frente, í espera de um bambúrrio.
Duas linhas defensivas, bem fechadas, muita cafuga, muita miaúfa e muito medinho e, acima de tudo, muito respeitinho pelos espanhóis – porque o respeitinho é muito bonito.
Depois, como é costume, começaram com muita pressa no final do jogo, a tentar fazer o que não foi feito nos 90 minutos anteriores.
E no fim, a selecção foi eliminada.
Queiroz desapertou o segundo botão da camisa, mostrou o fiozinho de oiro sobre os pêlos do peito e disse que saíram todos de cabeça erguida.
Deves estar a ver mal, ó Queiroz!
Queiroz, viu aquilo que quis ver!
Como se expressa bem, consegue sempre salientar o menos negativo e tentar fazê-lo passar por positivo.
O problema de Queiroz não me parece solucionável. É endémico. Ele tem sempre medo do adversário, mesmo quando joga contra a Albania ou o Casaquistão.
E transmite esse medo aos jogadores. Pelo menos é essa a sensação que a equipa transmite.
Quando fala de tácticas, são sempre defensivas: como anular o jogador x, como evitar as movimentações do jogador y.
Frequentemente salienta que somos os que sofremos menos golos, ou os que perdemos menos vezes.
Nunca quantifica ou salienta as vezes que ganhámos.
Refere amiude que defontámos os 1º e 2º do ranking, nunca refere que somos os terceiros.
Na minha opinião é péssimo a escolher a equipa, e fica em pânico quando tem que fazer substituições.
Acredito que o homem tenha qualidades, poderia ser um bom secretário técnico, um mananger í inglesa.
Agora, perceber o jogo, entender o que se está a passar e ter criatividade e arrojo para virar as situações, isso não lhe peçam.
O facto de ter formação académica, de ser um bom comunicador, não garante que seja bom a ler o jogo e a actuar no banco, tivesse ele a tarimba e o traquejo de banco de Jesus, Manuel José ou Cajuda e outro galo cantaria.
Acredito que com um bom treinador, esta geração que começou a arrumar as botas em 2006, e vai acabar em 2012, teria atingido pelo menos um titulo.
Totalmente de acordo!
Uma abordagem diferente: Perder com a equipe B do Barcelona não honra nenhuma selecção nacional se exceptuarmos as lideradas (?) pelo C Queiroz.