Chama-se “(Ainda) O Moderno Desconforto” e mostra muitas obras deste artista-performer, nascido em Lisboa há 55 anos.
Para um leigo como eu, a Exposição reúne uma série de engenhocas (não digo geringonças, porque o termo está estafado) muito curiosas.
Logo í entrada, temos uma ambulância verdadeira; olhando lá para dentro, como os mirones fazem nos acidentes, podemos ver o simulacro de um acidente, com automóveis miniatura; mais í frente, um tanque de guerra projecta uma série de imagens coladas aleatoriamente. Depois, nas duas salas da Exposição, encontramos diversas peças que merecem referência.
Ao acaso, falo na mesa de pingue-pongue com buracos que parecem ter sido causados por obuses, ou a barra de ferro com um pequeno televisor na extremidade, onde podemos ver uma ginasta romena evoluindo na barra olímpica (a peça chama-se Barra Comaneci!).
A ironia aliada í tecnologia. Mas há muito mais: uma máquina que tritura diversos electrodomésticos, um Google Plane que, na sua base, tem o céu estampado e que, em cima, tem fotos da Terra, e ainda a viatura em que o autor se fez transportar há uns anos e que é um verdadeiro bólide feito í mão (na foto).
Gostei e recomendo.