Hoje é dia de debate sobre o estado da nação e o Expresso decidiu fazer um inquérito sobre “…o que melhorou e o que está por fazer”.
Faz lembrar aquela anedota do homem que, depois de levantar halteres de 100 quilos, é apupado porque não consegue levantar 105.
Vejamos os títulos:
Educação: “…abandono escolar continua a cair, qualificações a aumentar, mas há uma crise de professores”.
Saúde: “…SNS tem mais profissionais, mas não chegam para dar médico de família a todos”.
Economia: “…é das que mais crescem, mas nível de vida não descola da cuada da Europa”.
Salários: “…chegaram ao fim de 2022 acima de 2019, mas entraram no ano a cair.
Emprego: “…perto dos máximos, mas há menos pessoas a trabalhar com ensino superior.”
Pobreza: taxa desce em 2021, mas Portugal mantém-se longe da meta para 2030″.
Pensões: “…aumentos reais garantidos, mas reformas continuam baixas”.
Inflação: “…está a descer, mas continua elevada nos bens alimentares”.
Dívida pública: “…cai mais rápido do que previsto, mas Portugal mantém-se no grupo dos mais endividados”.
Ambiente: “…uso de transporte está a aumentar em Lisboa e no Porto, mas o carro continua a liderar.”
Bancos: “…estão mais rentáveis, mas procura de crédito arrefece”.
Como se vê, não há notícia boa que não mereça um mas.
Apetece-me dizer que o Expresso era um jornal como deve ser, mas agora é uma merda!