Esta foi a primeira obra de Philip Roth, publicada em 1959 e obteve logo o aplauso da crítica, ganhando o National Book Award.
O livro é formado pela novela que lhe dá título e por mais cinco contos curtos, todos tendo como tema a adaptação dos judeus norte-americanos í nova vida fora dos guetos, de onde vieram os seus pais e avós.
“Goodbye, Columbus” foi adaptado ao cinema, em 1969, com realização de Larry Peerce e, embora seja um retrato muito interessante dos “novos” judeus americanos no dealbar da década de 60, não é a minha história preferida. Gostei muito mais do conto “A Conversão dos Judeus” ou de “Eli, o Fanático”.
Claro que Roth foi muito criticado na altura (e ainda é), por parte de largas faixas de judeus, que o consideram anti-semita, devido ao facto de criticar abertamente a religião judaica.
De Roth, já li mais de uma dezena de obras muito mais maduras que esta, mas “Goodbye, Columbus” não deixa de ser um livro curioso, até para conhecermos a génese de toda a carreira deste grande escritor norte-americano.