Corremos para o hotel, mudámos de roupa e, í s 14 horas, já estávamos a caminho do Brasil, a bordo do autocarro mais multinacional, até agora: dinamarqueses, franceses, ingleses, mexicanos e, claro, espanhóis. Fomos ver as cataratas, do lado brasileiro. A chatice foi as fronteiras: para sair da Argentina e entrar no Brasil e, depois, fazer o trajecto inverso, perdemos cerca de duas horas. Parece que quanto mais desorganizado é o país, mais burocracia tem.
Valeu a pena visitar Iguaçu, do lado brasileiro.
Embora as passarelas brasileiras não estejam tão próximas das quedas de água, como as argentinas, a visão é mais abrangente e vemos melhor o conjunto das numerosas quedas de água. Fizemos o percurso todo, caminhando cerca de 12 km e estoirámos mais uma série de fotos.
No final do percurso, um elevador leva-nos até a um miradouro, mesmo junto í queda da Garganta del Diablo. Aí, sim, o fragor das águas é quase assustador.Â
E regressámos.
18.10.07 – Esta manhã ainda andámos cerca de 3 km, deambulando pelas passarelas que, entre as 8 e as 9 da manhã, estavam praticamente desertas, o que nos permitiu tirar fotos í vontade.
Passámos pelas duas cascatas que caem paralelas e a que chamam “las duas hermanas”. Foi aqui que foi filmado “The Mission”, com De Niro e Jeremy Irons; voltámos a ver o salto Bosseti, onde ontem fomos ensopados; tornámos a ver as quedas na Garganta del Diablo; passámos pelo salto Chico; observámos demoradamente as tais aves que fazem os ninhos por detrás das águas e que não são bem andorinhas – e sentimos um enorme cansaço, não só por causa do dia de ontem, mas também pelo calor e pela humidade.