Caso “Portucale”: suspeitas de tráfico de influências na aprovação de um empreendimento turístico do Grupo Espírito Santo, em Benavente, no tempo do governo do Sr. Lopes.
Simplificando: em troca da aprovação do empreendimento, algum dinheirinho entraria nos cofres do CDS-PP, de Paulo Portas. O então ministro da Agricultura, Costa Neves, já está constituído arguido mas, como é costume nestas coisas, diz estar de consciência tranquila. Os laboratórios de benzodiazepinas não fazem negócio com os arguidos portugueses. Todos de consciência tranquila, nunca precisam de um alprazolam para dormir melhor.
A PJ foi í sede do CDS e sacou recibos dos donativos que, então, foram entregues ao partido de Portas, todos no valor de um milhão de euros.
Dos vários recibos apanhados pela PJ, havia um, no valor de 300 euros que despertou a curiosidade dos agentes. Ao que pareceu, um tal Jacinto Leite Capelo Rego (leia-se: já sinto leite cá pelo rego) doou 300 euros ao CDS-PP. Revelador…
Talvez por pudor, a PJ não divulgou os nomes de outros dadores generosos: Maria Gustava dos Prazeres e Morais, Ir Aoku Saykaro, Marie Bate Mápunhete e Táta Ky Tate Apoulos.
Como é que Paulo Portas consegue continuar a ter aquela cara de senhor respeitável quando é líder de um partido, cujos militantes ainda devem cantar, nas reuniões de angariação de fundos: “Minha tia Teodora/ cu para dentro, cu para fora/ com as tetas a abanar!”?
Ao menos uma coisa boa na política portuguesa… Bom-humor nunca falta! E então no governo do Santana, muitos episódios foram dignos de comédia de Hollywood!!
Eu tenho 1 primo q se chama Um Dois Três de Oliveira Quatro.
E um amigo chamado: Janeiro Fevereiro de Março Abril.