O ministro da saúde anunciou mais uma enorme medida, própria do complexo de esquerda que ainda enforma o governo socialista: a partir de agora, as vítimas de violência doméstica ficam isentas do pagamento das taxas moderadoras.
Estou mesmo a ver, lá no meu Centro de Saúde, a Dona Ermelinda aproximar-se do balcão administrativo e dizer:
“í“ Fatinha, o meu marido, ontem, deu-me uma carga de porrada. Como já perdi direito ao subsídio de desemprego, porque recusei todas as propostas de trabalho que me foram oferecidas, e perdi o direito ao Rendimento Social de Reinserção porque não me está a apetecer nada ir limpar matas, a mando da Junta de Freguesia, e não sou diabética, insuficiente renal, tuberculosa ou doente oncológica, como não sofro de lúpus, hemoglobinopatia ou doença profissional, como não sou seropositiva, nem toxicodependente ou alcoólica integrada num plano de recuperação – não tive outro remédio se não pedir ao Zé para me dar uma carga de porrada! Agora, como vítima de violência doméstica já posso vir a médico e não pagar os 2 euros e 10 cêntimos, não posso?!”
Eu sei que isto parece um pouco reaccionário, mas não resisti!
Bem,meu caro,de reacionário é que não tem nada.
É uma outra forma de dar sangue.
É verdade, esqueci-me dos dadores de sangue; mas, enfim, esse ainda dão algo í comunidade, em troca da isenção