A D. Manuela inventou a “asfixia democrática”.
Segundo ela, no Continente, as pessoas têm medo de exprimir as suas opiniões porque podem colocar em risco os seus empregos. Pelo contrário, na Madeira, é o Paraíso democrático.
Ontem, até o Paulinho das feiras lhe chamou a atenção para o facto de um debate como o que estava a decorrer entre ambos, seria impossível na Madeira.
A D. Manuela acha que não. Que na Madeira é que se pratica a verdadeira democracia.
E porquê?
Porque, diz ela, Alberto João Jardim “é eleito há muitos anos, por voto secreto e com maiorias sempre crescentes”.
í“ D. Manuela – isso também o Saddam Hussein, que era sempre eleito por 99% dos eleitores, e o Nyyazov, que foi presidente do Turquemenistão entre 1991 e 2006, e ainda o Karimov, que é presidente do Uzbequistão desde 1991, e o Kadhaffi, que está no poder desde a Idade Média!
Todos com maiorias sempre crescentes!
E ai de quem não votar neles!
D. Manuela, a senhora está-me a descair – eu pensei que fosse uma política inteligente e digna e, afinal, a senhora é trapalhona, pouco séria nos argumentos e já deu provas, em anteriores legislaturas, quer como ministra da Educação, quer como ministra das Finanças, de ter muito pouca abertura democrática.
Portanto, se sente asfixiada, sugiro-lhe Ventilan – 1 a 2 inalações de 8/8 horas e consulte um pneumologista.
As melhoras…
Boa tarde
O mais curioso, e que aparentemente NINGUEM nota, é que o pretenso “asfixiador”, o Socrates, tambem foi eleito, por voto secreto e com maioria absoluta.
É idiota defender, por aquela razão, Jardim — quando se acusa o outro, que está,neste ponto, EXACTAMENTE nas mesmas circunstâncias.
Abraço do
Raul
Artur, penso que escreveu isto antes do debate com José Socrates.
O pior ainda estava para vir. A senhora não tem ponta por onde se lhe pegue, e depois ainda por cima é uma troca tintas como o Sócrates demonstrou.
Muito do que diz hoje é o contrário do que dizia há bem pouco tempo, mas como é arrogante é incapaz de manter uma discussão aberta, amua, pareceu-me que estava í beira de um ataque de choro, e, quando lhe faltam os argumentos, debita a cassete do costume, o peso a mais do estado na sociedade.
Se após esta perfomance os portugueses ainda lhe derem poder, então merecem-na!
Amigos: a D. Manuela é desonesta intelectualmente e, sob o ponto de vista político, analfabeta: até o Salazar ganhava com maiorias absolutíssimas!