O nosso presidente não sabe estar quieto.
Pior, não sabe estar calado.
Este fim de semana perdeu a oportunidade de estar quieto e de estar calado.
Por um lado, podia ter ficado calado, não contribuindo para aumentar a confusão criada pela DGS quanto í vacinação das crianças dos 12 aos 15 anos.
E por outro, em vez de ir ao Brasil, podia ter ficado quietinho, no Palácio de Belém e organizar mais uma daquelas semanas dos livros. Segundo ele, a pandemia já passou a endemia e todos temos que nos habituar a conviver com o vírus. Sendo assim, por que razão não organizou a habitual Festa do Livro, em Belém?
Controlava as entradas com o certificado digital da vacinação e escusava de ir fazer figura de parvo para o Brasil.
Foi a S. Paulo inaugurar o reconstruído Museu da Língua Portuguesa e Bolsonaro nem se dignou ir recebê-lo.
Recebeu-o, depois, no Palácio do Planalto. Sem máscara, claro.
Para o Bolsonaro, a pandemia não passou de uma gripezinha, portanto, máscara, só para o parolo do português.