Desta vez, os judeus estão ao ataque. Depois de “Schindler’s List”, em que os judeus eram as vítimas, Spielberg decidiu fazer um filme em que os judeus passam a carrascos.
A história passa-se depois do chamado massacre de Munique, em que onze atletas olímpicos israelitas foram mortos por um comando árabe, sob as ordens do Setembro Negro, uma espécie de Al-Qaeda em ponto pequeno.
O governo israelita decidiu vingar-se e contratou um pequeno grupo de homens, sem qualquer ligação com as instituições oficiais, com a missão de executar onze árabes que estariam ligados ao massacre de Munique.
O líder desse grupo, Avner (Eric Bana), í medida que vai executando os árabes, começa a interrogar-se sobre a “bondade” deste método que, afinal, aproximava os israelitas aos chamados terroristas.
O filme é sobretudo interessante por nos mostrar que, afinal, os métodos usados por uns e por outros, não são assim tão diferentes, e por nos mostrar como funcionava a contra-informação, nos anos 70, por entre os diversos grupos armados (IRA, OLP, ANC, ETA, Baader-Meinhoff, etc).
Peca por excessivamente longo.
A última imagem do filme, com um plano de Manhattan, visto de Brooklyn, com as Twin Towers ao fundo, é premonitório.