Vitor Gastar, perdão, Gaspar, o novo ministro das Finanças, o tal das camisas um número acima e do ar de ave de rapina assustada, diz que está orgulhoso da escolha.
Cumprindo a promessa de cortar na despesa, o novo governo decidiu nomear mais três administradores para a Caixa Geral de Depósitos, sem despedir nenhum.
Isto é, em vez de utilizar a regra “por cada três funcionários que saiam, só entra um”, optou pela original regra “entram três e não sai nenhum”.
Contraditório?
Não, porque são três excelentes administradores.
A saber:
José Matos, do Banco de Portugal, António Nogueira Leite, do PSD (que muito criticou o governo de Sócrates e se chegou í frente nos últimos meses; não lhe deram um ministério, deram-lhe um lugarzinho na CGD) e Pedro Rebelo de Sousa, irmão de Marcello Rebelo de Sousa, advogado e irmão de Marcelo Rebelo de Sousa (deve ser do PSD, além de ser irmão de Marcelo Rebelo de Sousa).
í“ Gaspar! Que orgulho!
e mais esta:
A presidente da Assembleia da República acaba de atribuir a Mota Amaral, na qualidade de ex-presidente do Parlamento, um gabinete, uma secretária, um BMW 320 e um motorista.
O despacho é assinado por Assunção Esteves, e remete para o articulado que regulamenta o funcionamento dos serviços da Assembleia da República, a Lei de Organização e Funcionamento dos Serviços da Assembleia da República (LOFAR), publicada em anexo í Lei n.º 28/2003, de 30 de Julho, e do n.º 8, alínea a), do artigo 1.º da Resolução da Assembleia da República n.º 57/2004, de 6 de Agosto, alterada pela Resolução da Assembleia da República n.º 12/2007, de 20 de Março
O Mota Amaral devia ter direito a uma mota e mais nada!
Olha mais boys for the jobs. Trabalho é que não se lhes arranja.