Enquanto se aguarda a publicação do 5º volume da série A Minha Luta, a editora Relógio D’ ígua publica este No Outono, o primeiro de mais quatro livros que este escritor norueguês escreveu.
Não há dúvida que o homem escreve que se desunha, mas nem tudo merecia ser publicado, acho eu.
Gostei muito, mas mesmo muito, de A Morte do Pai, gostei um pouco menos de Um Homem Apaixonado, já bocejei um pouco com A Ilha da Infância e tive alguma dificuldade em acabar Dança no Escuro.
Quanto a este No Outono, achei-o desinteressante.
Knausgard diz que esta série de quatro livros são uma espécie de carta para uma filha que vai nascer – e que será a sua quarta filha.
Suponho que, depois deste, surgirão volumes com as restantes estações do ano.
O livro é um conjunto de textos sob os mais variados temas, desde o silêncio, sacos plástico, golfinhos, a boca, víboras, molduras, igrejas, sapos, etc, etc.
A qualidade e interesse dos textos são muito irregulares; alguns são interessantes, outros são banais, muitos podiam ser textos de um qualquer blog mais ou menos confessional.
Não tenciono ler os outros três volumes, caso sejam editados por cá.