Leio e não acredito.
O arcebispo do Maputo, Francisco Chimoio, acusa os europeus de infectarem propositadamente preservativos com o vírus da sida, «para acabar com o povo africano».
Ora tomem lá as palavras do arcebispo, em entrevista í BBC, citadas pelo DN: «os preservativos não são seguros porque eu sei que há dois países europeus que estão a produzi-los com o vírus de propósito».
Claro que o arcebispo não disse quais eram esses países, mas acrescentou que a melhor maneira de evitar a sida, não é o uso de camisinhas, mas sim a abstinência. E ainda teve a lata de afirmar que os medicamentos retrovirais também estão infectados com o vírus da sida.
Em Moçambique, surgem, todos os dias, 500 novos casos de sida (calcula-se, porque saber, ninguém sabe). E é desta maneira que a igreja ajuda o seu povo: contribuindo para a sua ignorância e, no fundo, para a sua auto-destruição. Se a igreja condena o uso de camisinhas e até avisa: «cuidado, que as camisinhas estão infectadas!», a malta não vai usar preservativo – mas também não vai manter a abstinência, como o invejoso do arcebispo preconiza. Vai é continuar a propagar a doença e, desse modo, contribuir para o fim do povo africano, como Chimoio prevê, aliás.
Será que o homem é tolo, além de arcebispo, ou é esta a política oficial da igreja moçambicana?
O gajo quer é ficar com o continente africano todo para ele!
Esta é mesmo verdade:
OS BANCOS DAS IGREJAS ESTíƒO INFECTADOS COM O VIRUS DA SIDA.
PS: É por isso que os padres celebram a missa de pé.