Deparei-me com este simpático comentário no Coiso:
“…Sou a tradutora de Olga Tokarczuk e queria felicitá-lo pelas publicações que tem feito sobre os livros da escritora polaca. Espero que nunca deixe de o fazer. Saiu no Expresso um artigo meu onde menciono o seu blogue ““ uma forma de reconhecimento pelo seu trabalho. Parabéns!”
A Revista do Expresso estava ainda í espera de ser lida, mas fui logo buscá-la e encontrei um texto escrito pela tradutora Teresa Fernandes Swiatkiewicz, onde ela refere:
“…A boa recepção de Olga Tokarczuk em Portugal pode ser analisada í luz do conceito de fidelidade, porque entre os agentes do processo. editor, tradutor e leitor ““ se desenvolveu um relacionamento profícuo, manifesto no facto de os livros da escritora nobelizada serem simultaneamente best-sellers e long-sellers, bem como no facto de terem surgido no ciberespaço blogues literários (por exemplo, “…Palavras Sublinhadas” e “…O Coiso ““ aqui desde 1999″) que dissertam sobre os seus sucessivos livros, elogiando o carácter inovador da sua estrutura narrativa, a escrita fluida repleta de passagens memoráveis e pensamentos aforísticos, as personagens inesquecíveis e os enredos imaginativos, bem como a imprevisibilidade do desenrolar dos acontecimentos.”
Teresa Fernandes traduz os livros de Tokarczuk do polaco para português e percebe-se, pelo que diz neste texto, que o faz com prazer porque, também ela, deve ser (é certamente) uma fã da escritora polaca.
Quanto ao facto de O Coiso ser um blogue literário, não diria tanto… limito-me a escrever meia dúzia de opiniões sobre os livros que vou lendo.