Michel Faber é um escritor nascido na Holanda, criado na Austrália e residente na Escócia.
Autor de sete romances, dele, só tinha lido “Debaixo da Pele” (2000), e achei-o surpreendente, uma história original e inquietante.
Mas este “O Evangelho de Fogo” é uma desilusão.
Conta a história de Theo Griepenkerl, um modesto académico que, por mero acaso, descobre, numa museu iraquiano, uns manuscritos que são, afinal, o quinto evangelho – ainda por cima, escrito por uma testemunha ocular, alguém que, de facto, conviveu com Cristo.
Trata-se de uma excelente ideia mas, na minha opinião, Faber não conseguiu (ou não quis) desenvolvê-la completamente.