Tinha este livro na estante desde 2005. Penso que lhe peguei, em tempos, que o comecei a ler, mas desisti, talvez porque o tema não me interessou e porque era demasiado volumoso para a minha vontade de o ler.
Com efeito, é um calhamaço de 598 páginas, em letra miudinha e o tema do livro não me entusiasma muito ““ vampiros, mais precisamente, Vlad III Tepes, o Impalador, também conhecido por Drácula.
Elizabeth Kostova (New London, Connecticut, EUA, 1964) escreveu este romance ao longo de dez anos, tendo como inspiração o seu próprio pai, que era professor, e que lhe contava histórias sobre vampiros. Nessa altura, a família vivia na Eslovénia, mas viajava pela Europa, tal como o pai da protagonista do livro.
Histórias de vampiros, mortos-vivos e ofícios correlativos, não são da minha preferência e tive de fazer um esforço para ler este tijolo até ao fim, mas como o li em voz alta, e a minha audiência foi muito compreensiva, consegui ir até ao fim.
Por alguma razão os direitos do livro foram adquiridos pela Sony, por quase 2 milhões de dólares e o filme ainda não chegou sequer í produção. E por alguma razão estava intocável na minha estante há 18 anos!
No fundo, o livro poderia ter um terço do tamanho se Kostova soubesse, ou quisesse, ser mais sintética. Repleto de referências históricas, o livro resume-se í busca pela tumba do Drácula que, afinal, parece que fica em França ““ ou será que é em Istambul, Bulgária, Roménia, ou até Filadélfia?
Não aconselho.