Cavaco Silva recebeu ontem as credenciais de seis embaixadores.
Seguindo as regras do protocolo, recebeu-os de fraque e com um esquadrão de cavalaria da Unidade de Segurança e Honras de Estado, composta por 60 militares e respectivos cavalos, e ainda a charanga da GNR.
A Associação de Profissionais da GNR considerou esta pompa “totalmente desmesurada”.
De facto, em tempo de crise, arregimentar 60 militares, 60 cavalos e mais a banda, tudo para receber seis embaixadores, convenhamos que é exagerado.
Quanto terá custado a coisa?
Questionado, o porta-voz da Presidência esclareceu que “o Sr. Presidente da República é apenas um actor na cerimónia. É o protocolo que define as regras.”
Não se importa de repetir?
Agora, Cavaco também é actor?
O nosso Presidente tem o dom de não ter a culpa de nada, nem do défice, nem da destruição da agricultura e das pescas, nem das auto-estradas, nem das reformas estruturais que, afinal, não fez – e, neste caso, coitado, a culpa é do protocolo, pois ele não passa de um actor!…
Um actor com um papel de merda…
‘Tá certo! O papel é consentâneo com a actuação.
É o chamado papel higiénico…
Lindo na fotografia está o Nunes e também não sabe dançar.
Ainda por cima ficam ridiculos vestidos desta maneira. Uma verdadeira ofensa aos grilos.
Simplesmente patético. De facto, nós devíamos saber quanto custou esta fantochada, numa altura em que cada vez pagamos menos impostos e que uma fatia significativa da população activa (leia-se, funcionários públicos), está a levar cortes nos salários.
“Pagamos menos impostos”?… Pedro, isso querias tu!…