Segundo o ministro da Economia, Pires de Lima, «o nosso objectivo é começar a negociar um programa cautelar nos primeiros meses de 2o14».
No entanto, segundo o primeiro-ministro, Passos Coelho, chefe do Lima, «só no dia em que fecharmos o actual programa saberemos se é preciso um programa cautelar ou se é outra coisa».
Partindo do princípio de que não vai ser “outra coisa”, o que será um programa cautelar?
Pelo nome, poderá ser assim: a Maria Luís pega na dívida, divide-a em cautelas e vende-as. Como ninguém quererá comprar cautelas de dívida portuguesa, seremos nós, os contribuintes portugueses, obrigados a comprá-las.
Depois, haverá um sorteio, na Santa Casa da Misericórdia, e a dívida sairá a um de nós.
Se não for isto, o programa cautelar, será “outra coisa”, como tão bem explicou Passos Coelho.
E é por isso que a diferença entre um programa cautelar e acautelar um programa é a mesma que existe entre corpo consular e consolar o corpo…
…ou entre a olho nu e no olho!