Há culturas que idolatram os tios.
Há outras que os fuzilam.
Foi o que aconteceu ao tio de Kim Jong Un, querido líder da Coreia do Norte.
O tio em questão, de seu nome, Jang Song Thaek, em vez de ser um rule model para o sobrinho, não passava, afinal, de “…escumalha humana desprezível”, “…pior do que um cão”, “…um traidor í nação”, “…carreirista e malandro político”, segundo a televisão norte-coreana.
Para além de tudo isto, Tahek estava “absorvido em actividades irregulares e corruptas e tinha relações impróprias com várias mulheres”.
Esta última acusação é que me deixou mesmo perplexo.
O que serão, na Coreia do Norte, relações impróprias com mulheres?
Ir para a cama com elas, cantando o “Strangers in the night” em vez de A Internacional?
Oferecer-lhes perfumes franceses?
Deixá-las beber Coca Cola?
Imagino o que aconteceria ao tio do Adorado Líder se tivesse relações com homens, mesmo que fossem próprias!