Ia Genberg (Suécia, 1967) conseguiu, com este pequeno livro, ser selecionada para o Prémio Booker Internacional deste ano.
É um livro simples, muito ao estilo de Annie Ernaux – estilo que parece estar na moda. Será autobiográfico, será autoficção, será qualquer coisa intermédia.
A narradora está doente, com febre, e começa a recordar pessoas que foram importantes para si. Ao recordá-las, narra diversos episódios da sua vida, mesmo os mais íntimos e os mais banais. Parece que, afinal, a importância está nos detalhes.
Ficamos assim a conhecer as histórias de Johanna e de Alejandro, duas paixões da narradora, a da amiga Nikki e a de Birgitte, sua mãe.
Recomendo.