Título do Público de hoje:
“Igreja aberta a mexer nos feriados
Corpo de Deus pode vir a ser sacrificado”
Outra vez?!
Mas afinal, de que Lhe serve ser Deus, porra?!
aqui desde 1999
Título do Público de hoje:
“Igreja aberta a mexer nos feriados
Corpo de Deus pode vir a ser sacrificado”
Outra vez?!
Mas afinal, de que Lhe serve ser Deus, porra?!
A Igreja, pelos vistos, manda no país. Eles é que negoceiam os feriados. Ao que parece, a vida e morte do Cristo e dos Santos não é uma questão sagrada, é negociável.
Lembra-me quando o Vaticano veio dizer que afinal, o Limbo não existe.
…então… perceberam mal a mensagem de Deus?
Ver ponto 2. do artigo 3º da Concordata de 2004 assinada entre o Estado Português e a Santa Sé:
“1. A República Portuguesa reconhece como dias festivos os Domingos.
2. Os outros dias reconhecidos como festivos católicos são definidos por acordo nos termos do artigo 28.
3. A República Portuguesa providenciará no sentido de possibilitar aos católicos, no termos da lei portuguesa, o cumprimento dos deveres religiosos nos dias festivos.”
Pode-se estar de acordo ou não com a existência de uma concordata ou dos termos aí definidos, mas é um contrato legal entre duas partes e deve ser respeitado enquanto estiver em vigor. Os feriados em que a igreja tem uma palavra a dizer são unicamente os religiosos (católicos, entenda-se), como é óbvio.
Só para clarificar, o Natal que celebra o nascimento de Cristo, é uma data inventada. Ninguém sabe ao certo em que dia nasceu Cristo (para os que acreditam Nele). Convencionou-se que seria a 24 de Dezembro porque essa data era uma festividade pagã (para a Igreja!). Não existe feriado algum que celebre o nascimento ou a morte de um santo específico. A vida e morte de Cristo e dos Santos pode ser ou não uma questão sagrada para a Igreja, mas as datas seguramente não são.