As comemorações do 10 de Junho reflectem a crise. Por determinação da Presidência da República, este ano não haverá o tradicional concerto e os cerca de 600 convidados, em vez de irem de carro para Faro, vão de comboio, que se lixam. Além disso, o desfile militar que, no ano passado contou com 1600 elementos, este ano não passou dos 1100.
É pouco.
Cinco sugestões:
1 – em vez dos trinta e tal condecorados, condecorava-se só o João Garcia que é, de facto, o português que subiu mais alto;
2 – desfile militar só com soldados baixinhos, com menos de 1 metro de 70; nada de patentes altas, tipo coronéis ou majores ou coisas assim;
3 – o Sócrates escusava de se incomodar em ir assistir í s comemorações; para ser vaiado, não precisava de ir a Faro – ia a qualquer sítio mais perto e era vaiado na mesma. Em sua substituição, podia ir o Passos Coelho que, para todos os efeitos, pelo menos na comunicação social, só não é primeiro-ministro porque ainda não foi eleito; mas isso é um pormenor…
4 – o Cavaco escusava de ter levado a esposa; o presidente é do Algarve e de certeza que já levou a mulher a Faro várias vezes; ela ficava em Belém e via as comemorações pela televisão;
5 – o Presidente não devia fazer dois discursos: gasta mais palavras, mais papel e mais tempo aos jornalistas, que vão tentar decifrar, nas entrelinhas, recados ao governo e insinuações sobre a possível recandidatura de Cavaco.
Com a massa que se poupava talvez já o Passos Coelho não tivesse que cortar nas reformas dos políticos. A propósito: coitado do Santana Lopes! Depois do que sofreu na Câmara de Lisboa, só ficou com um reforma de pouco mais de 3 mil euros.
Injustiças!…
A poupança mais simples seria se apenas o Presidente se tivesse deslocado a Faro e o candidafo não tivesse saido de Belém.
Eu faria até outra sugestão simples. Deixem-se de festinhas e vão trabalhar…
Isso é que era poupar em grande! Que é o que verdadeiramente precisamos! Um abraço,
Laranza.com
Lool